Monólogo de dramaturgo nortista terá leitura dramática no Rio de Janeiro dirigida por vencedor do Prêmio Mambembe
O dramaturgo paraense Carlos Correia Santos é um dos 12 finalistas da quarta edição do concorrido Seleção Brasil em Cena, edital de fomento à nova dramaturgia brasileira, promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB). Correia foi o único autor da região Norte escolhido para o projeto. O certame selecionou também um escritor do Nordeste. Os demais são das regiões sul e sudeste. A obra com que Carlos Correia foi destacado é o monólogo “Um é Multidão”. Essa é a segunda vez que o paraense participa da iniciativa. Em 2007, o escritor também foi selecionado para o concurso com sua comédia “Perfídia Quase Perfeita”, recentemente montada pela Cia. Fé Cênica e apresentada em São Paulo.
Criado para propiciar o contato do público com novas dramaturgias e estimular o intercâmbio entre autores, atores e diretores contemporâneos, o Seleção Brasil em Cena permite com que os 12 textos selecionados em cada edição ganhem leituras dramáticas dirigidas por grandes nomes da atual cena teatral brasileira. O texto de Correia será dirigido por Gilberto Gawronski, ator e diretor vencedor de importantes prêmios, como o Mambembe e o Sharp. Em 2007, a obra do nortista foi dirigida por Stella Miranda, que viveu a síndica do humorístico Toma Lá Dá Cá, exibido na Rede Globo.
Apresentadas no próprio CCBB Rio, as leituras dramáticas serão realizadas por alunos formandos em escolas de teatro da capital carioca. Ao final de cada leitura, o público atribuirá notas. Serão concedidos prêmios em dinheiro para os textos que obtiverem as melhores pontuações (1º lugar: R$ 3 mil / 2º lugar: R$ 2 mil / 3º lugar: R$ 1 mil). O texto que obtiver maior nota será ainda premiado com montagem que cumprirá temporada em uma das salas do Centro Cultural Banco do Brasil, como parte da programação de 2011/2012. O texto será montado prioritariamente por um dos diretores indicados para as leituras e o elenco será escalado entre todos os atores que participaram das leituras dramáticas.
SINOPSE
A presença solitária no palco é o grande viés utilizado pela dramaturgia de “Um é Multidão” para falar dos vários tipos de vazios que acompanham o homem moderno. A solidão de quem, após uma massacrante jornada de trabalho, atravessa uma correnteza urbana de desconhecidos e volta para uma casa vazia, abandonada por um grande amor. A solidão de quem partilha um exíguo elevador com dois completos estranhos. A solidão de quem precisa encontrar na internet pseudo companhias. A solidão de quem gravita em torno de um telefone que precisa tocar para anunciar alegrias. Solidões em meio a multidões. Um ator e várias companhias de angústia trazidas pelo fato de sermos, em essência, sós.
O DIRETOR
Nascido em Porto Alegre, Gilberto Gawronski, em sua carreira de ator e diretor, no teatro e no cinema, ganhou muitos e importantes prêmios: o Mambembe de melhor ator e de melhor espetáculo, o Prêmio Sharp de melhor direção, o Prêmio APCA de melhor espetáculo de dança, o Prêmio Qualidade Brasil como melhor diretor de peça teatral dramática, o Prêmio Bravo! de melhor espetáculo teatral e o Prêmio Shell de cenografia. Vem se apresentando em quase todos os estados brasileiros e em outros países. Em 1990, fundou a Companhia de Teatro Art in Obra. Já dirigiu nomes como Betty Faria, Eva Todor, Rubens de Falco, Lucélia Santos e Reginaldo Faria. No ano de 2005, dirigiu a ópera Erwartung, de Schönberg, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente, é professor de arte dramática na Casa da Gávea, na Faculdade da Cidade e na CAL. Participou da performance teatral Cruz Credo, de Déa Martins; e como encenador e ator, em Depois do começo do mundo, com texto e direção de Hamilton Vaz Pereira. Gawronski assina também a direção teatral de Cruel, criação coreográfica da Cia. de Dança Deborah Colker.
OS 12 FINALISTAS
Gente cadê o autor – Autor: Andre Luiz Mansur Baptista. Campo Grande - RJ – Direção: Cristiane Jatahy
Boa Memória – Autor: Flavio Goudman. Rio de Janeiro – RJ – Direção: Paulo de Moraes
Vozes Distantes – Autor: Celso Jr. Salvador – BA – Direção: Cristiane Jatahy
Lar Longe Lar – Autor: Miriam Halfim. Rio de Janeiro – RJ – Direção: Gilberto Gawronski
A Vaca Prodiga – Autor: Jose Carlos Barbosa de Aragão – Belo Horizonte – MG –Direcao: Irmãos Guimarães
Não me diga adeus – Autor: Juliano Marciano – São Caetano do Sul – SP – Gilberto Gawronski
O avarento se diverte – Autor: Christiano dos Santos Costa – Rio de Janeiro – RJ – Direção: Irmãos Guimarães
Um é multidão – Autor: Carlos Correia Santos – Belém do Para – PA – Direção: Gilberto Gawronski
Vila Moscou – Autor: Nelson Fernando de Jesus Campacci – São Paulo – SP (Drama épico) – Direção: Irmãos Guimarães
Queridos convidados – Autor: Marcela Moura – Rio de Janeiro – RJ – Direção: Paulo de Moraes
Godot não vem mesmo – Autor: Jose Carlos Barbosa de Aragão – Belo Horizonte – MG – Direção: Cristiane Jatahy
Eles e nos – Autor: Lucas Frederico Komechen – Curitiba – PR – Direção: Paulo de Moraes
CRONOGRAMA
Leituras Dramatizadas dos 12 textos finalistas 10 a 31 de agosto de 2011 Teatro 3 - CCBB RJ
Temporada da Montagem do Texto Vencedor 08 de novembro de 2011 a 08 de janeiro de 2012 Teatro 3 - CCBB RJ
NA INTERNET
O concurso: www.bb.com.br/cultura
O dramaturgo paraense Carlos Correia Santos é um dos 12 finalistas da quarta edição do concorrido Seleção Brasil em Cena, edital de fomento à nova dramaturgia brasileira, promovido pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB). Correia foi o único autor da região Norte escolhido para o projeto. O certame selecionou também um escritor do Nordeste. Os demais são das regiões sul e sudeste. A obra com que Carlos Correia foi destacado é o monólogo “Um é Multidão”. Essa é a segunda vez que o paraense participa da iniciativa. Em 2007, o escritor também foi selecionado para o concurso com sua comédia “Perfídia Quase Perfeita”, recentemente montada pela Cia. Fé Cênica e apresentada em São Paulo.
Criado para propiciar o contato do público com novas dramaturgias e estimular o intercâmbio entre autores, atores e diretores contemporâneos, o Seleção Brasil em Cena permite com que os 12 textos selecionados em cada edição ganhem leituras dramáticas dirigidas por grandes nomes da atual cena teatral brasileira. O texto de Correia será dirigido por Gilberto Gawronski, ator e diretor vencedor de importantes prêmios, como o Mambembe e o Sharp. Em 2007, a obra do nortista foi dirigida por Stella Miranda, que viveu a síndica do humorístico Toma Lá Dá Cá, exibido na Rede Globo.
Apresentadas no próprio CCBB Rio, as leituras dramáticas serão realizadas por alunos formandos em escolas de teatro da capital carioca. Ao final de cada leitura, o público atribuirá notas. Serão concedidos prêmios em dinheiro para os textos que obtiverem as melhores pontuações (1º lugar: R$ 3 mil / 2º lugar: R$ 2 mil / 3º lugar: R$ 1 mil). O texto que obtiver maior nota será ainda premiado com montagem que cumprirá temporada em uma das salas do Centro Cultural Banco do Brasil, como parte da programação de 2011/2012. O texto será montado prioritariamente por um dos diretores indicados para as leituras e o elenco será escalado entre todos os atores que participaram das leituras dramáticas.
SINOPSE
A presença solitária no palco é o grande viés utilizado pela dramaturgia de “Um é Multidão” para falar dos vários tipos de vazios que acompanham o homem moderno. A solidão de quem, após uma massacrante jornada de trabalho, atravessa uma correnteza urbana de desconhecidos e volta para uma casa vazia, abandonada por um grande amor. A solidão de quem partilha um exíguo elevador com dois completos estranhos. A solidão de quem precisa encontrar na internet pseudo companhias. A solidão de quem gravita em torno de um telefone que precisa tocar para anunciar alegrias. Solidões em meio a multidões. Um ator e várias companhias de angústia trazidas pelo fato de sermos, em essência, sós.
O DIRETOR
Nascido em Porto Alegre, Gilberto Gawronski, em sua carreira de ator e diretor, no teatro e no cinema, ganhou muitos e importantes prêmios: o Mambembe de melhor ator e de melhor espetáculo, o Prêmio Sharp de melhor direção, o Prêmio APCA de melhor espetáculo de dança, o Prêmio Qualidade Brasil como melhor diretor de peça teatral dramática, o Prêmio Bravo! de melhor espetáculo teatral e o Prêmio Shell de cenografia. Vem se apresentando em quase todos os estados brasileiros e em outros países. Em 1990, fundou a Companhia de Teatro Art in Obra. Já dirigiu nomes como Betty Faria, Eva Todor, Rubens de Falco, Lucélia Santos e Reginaldo Faria. No ano de 2005, dirigiu a ópera Erwartung, de Schönberg, para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Atualmente, é professor de arte dramática na Casa da Gávea, na Faculdade da Cidade e na CAL. Participou da performance teatral Cruz Credo, de Déa Martins; e como encenador e ator, em Depois do começo do mundo, com texto e direção de Hamilton Vaz Pereira. Gawronski assina também a direção teatral de Cruel, criação coreográfica da Cia. de Dança Deborah Colker.
OS 12 FINALISTAS
Gente cadê o autor – Autor: Andre Luiz Mansur Baptista. Campo Grande - RJ – Direção: Cristiane Jatahy
Boa Memória – Autor: Flavio Goudman. Rio de Janeiro – RJ – Direção: Paulo de Moraes
Vozes Distantes – Autor: Celso Jr. Salvador – BA – Direção: Cristiane Jatahy
Lar Longe Lar – Autor: Miriam Halfim. Rio de Janeiro – RJ – Direção: Gilberto Gawronski
A Vaca Prodiga – Autor: Jose Carlos Barbosa de Aragão – Belo Horizonte – MG –Direcao: Irmãos Guimarães
Não me diga adeus – Autor: Juliano Marciano – São Caetano do Sul – SP – Gilberto Gawronski
O avarento se diverte – Autor: Christiano dos Santos Costa – Rio de Janeiro – RJ – Direção: Irmãos Guimarães
Um é multidão – Autor: Carlos Correia Santos – Belém do Para – PA – Direção: Gilberto Gawronski
Vila Moscou – Autor: Nelson Fernando de Jesus Campacci – São Paulo – SP (Drama épico) – Direção: Irmãos Guimarães
Queridos convidados – Autor: Marcela Moura – Rio de Janeiro – RJ – Direção: Paulo de Moraes
Godot não vem mesmo – Autor: Jose Carlos Barbosa de Aragão – Belo Horizonte – MG – Direção: Cristiane Jatahy
Eles e nos – Autor: Lucas Frederico Komechen – Curitiba – PR – Direção: Paulo de Moraes
CRONOGRAMA
Leituras Dramatizadas dos 12 textos finalistas 10 a 31 de agosto de 2011 Teatro 3 - CCBB RJ
Temporada da Montagem do Texto Vencedor 08 de novembro de 2011 a 08 de janeiro de 2012 Teatro 3 - CCBB RJ
NA INTERNET
O concurso: www.bb.com.br/cultura
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