terça-feira, 25 de setembro de 2012

CARLOS CORREIA SANTOS É CONVIDADO DA PROGRAMAÇÃO DA FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO



Trajetória de Carlos Correia Santos será tema de Encontro Literário na Feira do Livro em Belém
 
Autor de textos teatrais apresentados com grande êxito dentro e fora de Belém, escritor também atua como poeta, contista e romancista.

A carreira do escritor Carlos Correia Santos será tema do Encontro Literário que acontecerá dentro da programação da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, nesta segunda, dia 24, das 17h30 às 18h30, no Auditório Dalcídio Jurandir, no segundo andar do Hangar Centro de Convenções. A mediação será feita por Joice Santos. Correia, que é autor de bem sucedidos espetáculos teatrais, como “Acorde Margarida”, “Batista”, “Ópera Profano”, “Perfídia Quase Perfeita” (montada em São Paulo pela Cia. Fé Cênica), “O Assassinato de Machado de Assis” (recentemente apresentada em Belém com imenso sucesso) e de premiados romances como “Senhora de Todos os Passos” (vencedor do Premio IAP) e “Velas na Tapera” (que conquistou o Prêmio Dalcídio Jurandir e foi lançado em Lisboa), falará sobre sua trajetória e processos de criação. A entrada é gratuita.

“Estou sinceramente emocionado, muito feliz mesmo por poder partilhar questões sobre minha lida na escrita numa vitrine tão grande e importante como a Pan-Amazônica. Estou envolvido com a Feira há muitos anos, como produtor e apresentador, outra faceta do meu trabalho. Agora me sento diante da plateia para falar um pouquinho sobre minha história. Só posso agradecer à coordenação do evento”, afirma Carlos que, depois do bate papo, vai autografar seus livros publicados pela Giostri Editora, de São Paulo.

BIOGRAFIA

O poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista Carlos Correia Santos tem feito da diversidade uma grande marca de sua carreira. É escritor vencedor do Prêmio IAP de Edições Literárias 2011 na categoria romance (Prêmio Haroldo Maranhão) com a obra “Senhora de Todos os Passos” e do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra "Velas na Tapera", concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista Dalcídio Jurandir.

“Velas na Tapera” foi lançado em Lisboa, em 2011, num concorrido evento na Fnac Chiado. A obra tem prefácio assinado pelo célebre romancista José Louzeiro, autor de clássicos como “Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia” e “Pixote”. “Velas” foi também transformado em e-book pela Pubon Comunicação e está à venda na Amazon.com da Alemanha, França e Reino Unido.

É autor do premiado livro de poemas “O Baile dos Versos”, obra que ganhou especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. Também são de sua autoria as obras “Poeticário” (poemas), “No Último Desejo a Carne é Fria” (coletânea de contos), “Nu Nery” (teatro), Ópera Profano (teatro / Prêmio Cidade de Manaus) e “Batista” (teatro).

Como escritor na área de artes cênicas, coleciona importantes láureas regionais e nacionais, como a tripla classificação no Edital Estadual de Fomento às Artes Cênicas 2008, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Prêmio Cláudio Barradas) com os espetáculos “Adoro Theodoro”, “Duelo do Poeta com Sua Alma de Belo” e “Uma Flor Para Linda Flora”, o Prêmio IAP de Edições Culturais Categoria Dramaturgia (2008), o Prêmio IAP de Literatura Categoria Teatro (2004), o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005) e o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006). Foi duas vezes classificado no concorrido Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. Em 2007, participou do projeto com sua peça “Perfídia Quase Perfeita” e, em 2011, com seu texto “Um É Multidão”, que conquistou o segundo lugar geral no concurso.

Incluídos no Catálogo da Dramaturgia Brasileira da renomada autora Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio Shell), seus textos teatrais já ganharam diversas montagens e já foram apresentados em Belém, São Luís, Natal, Recife, Camaçari, Piracicaba, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.

Suas peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico "Toma La, Dá Cá" e “Loucanda”, em “Aquele Beijo”, ambas de Miguel Falabella e exibidos na TV Globo), e Gilberto Gawroski já assinaram direção de suas obras.

Em 2009, foi o autor vencedor da categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com o Numero Um No Reino de Numesmópolis”, do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação.

Suas dramaturgias hoje são publicadas pela Giostri Editora, de São Paulo. Treze dramaturgias suas foram transformadas em livro pela editora paulista. Destaque para a obra “Trinos Titãs”, que tem prefácio assinado por Dira Paes.

A intensa dedicação à escrita teatral lhe garantiu destaque na matéria “Teatro de Vencedores”, escrita pela conceituada jornalista paulista Beth Néspoli e publicada na capa do Segundo Caderno, do Estadão.

Integra o projeto nacional TR3S Poeticaos ao lado do escritor e cineasta pernambucano Sidney Nicéas e do cantor e compositor paranaense Carlos Canteri. O projeto reúne artistas de três regiões brasileiras diferentes para divulgar a pluralidade da poética brasileira. Carlos Correia representa a região Norte. Sidney Nicéas representa a região Nordeste e Carlos Canteri representa a região sul. O trio faz, pelo país, saraus com declamações, performances teatrais e musicais e ainda exibição de vídeos. 

Já foi convidado para participar de importantes projetos nacionais de fomento e divulgação da Literatura, como o “Sempre Um Papo”, de Minas Gerais, e o “Lê Pra Mim”, coordenado pela atriz Sonia de Paula e pelo escritor Marcelo Aouilla. O “Lê Pra Mim” percorrer cidades do Brasil, convidando personalidades para lerem livros infantis para estudantes da rede pública de ensino. Nomes importantes já integraram a ação, como Fátima Bernardes, Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. Correia participou da iniciativa ao lado da atriz Rosamaria Murtinho.

No cinema, foi agraciado com o Prêmio do Edital Curta Criança do Ministério da Cultura. Também violinista e letrista, Correia é parceiro de importantes nomes da música nortista, como Nilson Chaves e Lucinha Bastos. MBA em Jornalismo e Gestor e Produtor de Eventos Culturais, formado pela Universidade da Amazônia, já coordenou diversos e bem sucedidos projetos de fomento à leitura na região Norte, como o “Café com Verso e Prosa” e o “Estrada de Letras”. É presidente da ONG Companhia Amazônica do Livro. Assinou a seção Contando Um Conto, no jornal paraense O Liberal (um dos maiores da região Norte) e Portal ORM. Foi colaborador, com seus contos, do jornal O Estado do Acre e dos sites BV News (Roraima), Amapá Digital (Amapá), Manaus On Line (Manaus), Madeira On Line (Rondônia) e Timor On Line (Timor Leste). 

ALGUNS TESTEMUNHOS

“A obra de Carlos Correia Santos ousa para além do exímio jogo cênico proposto aos atores e direção. Sem dúvida, proporciona a possibilidade de grandes voos de interpretação e montagem, dada a riqueza e singularidade” (Dira Paes, atriz)

“Seu teatro prima pela criatividade e expressividade do texto. Sem nenhum exagero e muito menos bajulação, eu o considero um dos maiores talentos da nova dramaturgia brasileira” (José Louzeiro, célebre romancista brasileiro, autor de obras como “Lúcio Flávio: O Passageiro da Agonia”)

“Carlos Correia Santos é pombo correio da poesia. Por isso tem a palavra poeta tatuada na palma da mão”. (Mano Melo, ator e poeta, fez parte do projeto Ver o Verso, ao lado de Pedro Bial).

“Um criador profundo, com forte, rara e inegável vocação para a dramaturgia (...) merece todo o apoio que lhe possa ser dado pelas entidades e pessoas interessadas na arte e na cultura do Brasil”. (Joaquim Assis, roteirista dos filmes “O Toque do Oboé” com Paulo Betti, “For All – O Trampolim da Vitória”, com Betty Faria e José Wilker e “Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão”, com Antônio Fagundes e Marcos Palmeira)

“Da complexidade do ser, da própria solidão e solidariedade do ser humano, da sua simplicidade e estranheza, são realizados os textos de Carlos Correia Santos, seja na poesia, nos contos ou no teatro. Sua dedicação à cultura e à Arte faz deste autor paraense, deste grande brasileiro, um candidato constante às premiações importantes nas áreas citadas: poesia, ficção, peças teatrais. Assisti com orgulho à premiação obtida por ele no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, em 2006. Carlos Correia Santos destacou-se entre dezenas e dezenas de concorrentes”. (Olga Savary, poeta, contista, tradutora e organizadora de antologias, uma das introdutoras do hai-kai no Brasil)

 “É muito bom ter um parceiro de sua grandeza” (Nilson Chaves, importante cantor e compositor amazônico, parceiro de Carlos Correia Santos e de nomes relevantes para o cenário nacional como Zeca Baleiro).

 “Também a minha admiração (...) pelo seu trabalho se renova sempre e cada alegria sua é de todos nós que amamos o verde dessas folhas e o barrento desses rios”. (Vital Lima, importante cantor e compositor amazônico, parceiro de nomes relevantes para o cenário artístico nacional como Hermínio Bello de Carvalho)

ESPETÁCULO DE CARLOS CORREIA CONQUISTA GRANDES PLATEIAS NO SESC BOULEVARD


Nova temporada de “O Assassinato de Machado de Assis” mobiliza imenso público em Belém

Peça de Carlos Correia Santos, montada pelo Coletivo Parla Palco, foi tão aclamada que rendeu campanha na internet pedindo novas temporadas

Sucesso absoluto. Palavras que definem a recente temporada que o espetáculo O ASSASSINATO DE MACHADO DE ASSIS, de Carlos Correia Santos, cumpriu no Sesc Boulevard, em Belém, de 20 a 23 de setembro. As sessões da montagem tiveram público recorde. Filas imensas, plateias completamente lotadas e pessoas concordando em assistir em pé as apresentações. A mobilização foi tal que uma fã criou uma campanha no Facebook pedindo novas temporadas da peça.

A produção traz no elenco Gustavo Saraiva, Márcio Mourão e Tiago de Pinho, com participação especial do radialista Cleiton César. A direção é de Lú Maués, a sonoplastia original é de Luiz Fernando Vaz, a operação de sonoplastia de Nelson Borges e luz de Wallace Horst. A temporada no Sesc Boulevard contou com o apoio do Espaço Atores em Cena, Revista Pará Mais, Sindifisco Nacional e do professor Geovane Belo. A assessoria e produção de conteúdos são da Parla Página.

O caso que sobe ao palco é bastante espantoso. Ao receber a honraria de se tornar o primeiro imortal das Letras Brasileiras, Machado de Assis ganhou o direito de mergulhar em sua própria obra. Assim, passou a conviver com seus complexos e realísticos personagens. Não sabia o grande risco que estava correndo. Uma de suas criações, com ciúme do sucesso maior de outras, decidiu cravar um punhal em suas costas durante uma visita que o pobre autor fazia ao túmulo de Brás Cubas. Essa é a história que um detetive chamado Queiroz ouve quando decide investigar o que parece absurdo: o assassinato do mestre maior da Literatura Nacional. Sua contratante? Ninguém menos que a célebre Capitu. Ela afirma que teria sido a grande pivô de tamanha atrocidade. Os suspeitos? A inconformada Helena, que foi titular de um romance, mas nunca fez tanto sucesso quanto Capitu. O excêntrico Simão Bacamarte, do conto O Alienista. Não seria ele um grande louco? E por que não suspeitar também de Brás Cubas, sempre tão cáustico? Mas Capitu pode estar mentindo. Afinal, todos sabem que ela tem aquele olhar de cigana obliqua e dissimulada.