terça-feira, 25 de setembro de 2012

ESPETÁCULO DE CARLOS CORREIA CONQUISTA GRANDES PLATEIAS NO SESC BOULEVARD


Nova temporada de “O Assassinato de Machado de Assis” mobiliza imenso público em Belém

Peça de Carlos Correia Santos, montada pelo Coletivo Parla Palco, foi tão aclamada que rendeu campanha na internet pedindo novas temporadas

Sucesso absoluto. Palavras que definem a recente temporada que o espetáculo O ASSASSINATO DE MACHADO DE ASSIS, de Carlos Correia Santos, cumpriu no Sesc Boulevard, em Belém, de 20 a 23 de setembro. As sessões da montagem tiveram público recorde. Filas imensas, plateias completamente lotadas e pessoas concordando em assistir em pé as apresentações. A mobilização foi tal que uma fã criou uma campanha no Facebook pedindo novas temporadas da peça.

A produção traz no elenco Gustavo Saraiva, Márcio Mourão e Tiago de Pinho, com participação especial do radialista Cleiton César. A direção é de Lú Maués, a sonoplastia original é de Luiz Fernando Vaz, a operação de sonoplastia de Nelson Borges e luz de Wallace Horst. A temporada no Sesc Boulevard contou com o apoio do Espaço Atores em Cena, Revista Pará Mais, Sindifisco Nacional e do professor Geovane Belo. A assessoria e produção de conteúdos são da Parla Página.

O caso que sobe ao palco é bastante espantoso. Ao receber a honraria de se tornar o primeiro imortal das Letras Brasileiras, Machado de Assis ganhou o direito de mergulhar em sua própria obra. Assim, passou a conviver com seus complexos e realísticos personagens. Não sabia o grande risco que estava correndo. Uma de suas criações, com ciúme do sucesso maior de outras, decidiu cravar um punhal em suas costas durante uma visita que o pobre autor fazia ao túmulo de Brás Cubas. Essa é a história que um detetive chamado Queiroz ouve quando decide investigar o que parece absurdo: o assassinato do mestre maior da Literatura Nacional. Sua contratante? Ninguém menos que a célebre Capitu. Ela afirma que teria sido a grande pivô de tamanha atrocidade. Os suspeitos? A inconformada Helena, que foi titular de um romance, mas nunca fez tanto sucesso quanto Capitu. O excêntrico Simão Bacamarte, do conto O Alienista. Não seria ele um grande louco? E por que não suspeitar também de Brás Cubas, sempre tão cáustico? Mas Capitu pode estar mentindo. Afinal, todos sabem que ela tem aquele olhar de cigana obliqua e dissimulada.












 
 


 


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