Trajetória de Carlos Correia Santos será tema de
Encontro Literário na Feira do Livro em Belém
Autor
de textos teatrais apresentados com grande êxito dentro e fora de Belém,
escritor também atua como poeta, contista e romancista.
A
carreira do escritor Carlos Correia Santos será tema do Encontro Literário que
acontecerá dentro da programação da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, nesta
segunda, dia 24, das 17h30 às 18h30, no Auditório Dalcídio Jurandir, no segundo
andar do Hangar Centro de Convenções. A mediação será feita por Joice Santos.
Correia, que é autor de bem sucedidos espetáculos teatrais, como “Acorde
Margarida”, “Batista”, “Ópera Profano”, “Perfídia Quase Perfeita” (montada em
São Paulo pela Cia. Fé Cênica), “O Assassinato de Machado de Assis”
(recentemente apresentada em Belém com imenso sucesso) e de premiados romances
como “Senhora de Todos os Passos” (vencedor do Premio IAP) e “Velas na Tapera”
(que conquistou o Prêmio Dalcídio Jurandir e foi lançado em Lisboa), falará
sobre sua trajetória e processos de criação. A entrada é gratuita.
“Estou
sinceramente emocionado, muito feliz mesmo por poder partilhar questões sobre
minha lida na escrita numa vitrine tão grande e importante como a
Pan-Amazônica. Estou envolvido com a Feira há muitos anos, como produtor e
apresentador, outra faceta do meu trabalho. Agora me sento diante da plateia
para falar um pouquinho sobre minha história. Só posso agradecer à coordenação
do evento”, afirma Carlos que, depois do bate papo, vai autografar seus livros
publicados pela Giostri Editora, de São Paulo.
BIOGRAFIA
O
poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista Carlos Correia
Santos tem feito da diversidade uma grande marca de sua carreira. É escritor
vencedor do Prêmio IAP de Edições Literárias 2011 na categoria romance (Prêmio
Haroldo Maranhão) com a obra “Senhora de Todos os Passos” e do Prêmio Dalcídio
Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra "Velas na Tapera",
concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista
Dalcídio Jurandir.
“Velas
na Tapera” foi lançado em Lisboa, em 2011, num concorrido evento na Fnac
Chiado. A obra tem prefácio assinado pelo célebre romancista José Louzeiro,
autor de clássicos como “Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia” e “Pixote”.
“Velas” foi também transformado em e-book pela Pubon Comunicação e está à venda
na Amazon.com da Alemanha, França e Reino Unido.
É
autor do premiado livro de poemas “O Baile dos Versos”, obra que ganhou
especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. Também são de sua
autoria as obras “Poeticário” (poemas), “No Último Desejo a Carne é Fria”
(coletânea de contos), “Nu Nery” (teatro), Ópera Profano (teatro / Prêmio
Cidade de Manaus) e “Batista” (teatro).
Como
escritor na área de artes cênicas, coleciona importantes láureas regionais e
nacionais, como a tripla classificação no Edital Estadual de Fomento às Artes Cênicas
2008, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Prêmio Cláudio Barradas) com
os espetáculos “Adoro Theodoro”, “Duelo do Poeta com Sua Alma de Belo” e “Uma
Flor Para Linda Flora”, o Prêmio IAP de Edições Culturais Categoria Dramaturgia
(2008), o Prêmio IAP de Literatura Categoria Teatro (2004), o Prêmio Funarte de
Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte
Petrobras de Fomento ao Teatro (2005) e o Prêmio Funarte Petrobras de
Circulação Nacional (2006). Foi duas vezes classificado no concorrido Edital
Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. Em
2007, participou do projeto com sua peça “Perfídia Quase Perfeita” e, em 2011,
com seu texto “Um É Multidão”, que conquistou o segundo lugar geral no
concurso.
Incluídos
no Catálogo da Dramaturgia Brasileira da renomada autora Maria Helena Kühner
(iniciativa detentora do Prêmio Shell), seus textos teatrais já ganharam
diversas montagens e já foram apresentados em Belém, São Luís, Natal, Recife,
Camaçari, Piracicaba, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.
Suas
peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas
brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico
"Toma La, Dá Cá" e “Loucanda”, em “Aquele Beijo”, ambas de Miguel
Falabella e exibidos na TV Globo), e Gilberto Gawroski já assinaram direção de
suas obras.
Em
2009, foi o autor vencedor da categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com
o Numero Um No Reino de Numesmópolis”, do III Concurso Literatura para Todos,
promovido pelo Ministério da Educação.
Suas
dramaturgias hoje são publicadas pela Giostri Editora, de São Paulo. Treze
dramaturgias suas foram transformadas em livro pela editora paulista. Destaque
para a obra “Trinos Titãs”, que tem prefácio assinado por Dira Paes.
A
intensa dedicação à escrita teatral lhe garantiu destaque na matéria “Teatro de
Vencedores”, escrita pela conceituada jornalista paulista Beth Néspoli e
publicada na capa do Segundo Caderno, do Estadão.
Integra
o projeto nacional TR3S Poeticaos ao lado do escritor e cineasta pernambucano
Sidney Nicéas e do cantor e compositor paranaense Carlos Canteri. O projeto
reúne artistas de três regiões brasileiras diferentes para divulgar a
pluralidade da poética brasileira. Carlos Correia representa a região Norte.
Sidney Nicéas representa a região Nordeste e Carlos Canteri representa a região
sul. O trio faz, pelo país, saraus com declamações, performances teatrais e
musicais e ainda exibição de vídeos.
Já
foi convidado para participar de importantes projetos nacionais de fomento e
divulgação da Literatura, como o “Sempre Um Papo”, de Minas Gerais, e o “Lê Pra
Mim”, coordenado pela atriz Sonia de Paula e pelo escritor Marcelo Aouilla. O
“Lê Pra Mim” percorrer cidades do Brasil, convidando personalidades para lerem
livros infantis para estudantes da rede pública de ensino. Nomes importantes já
integraram a ação, como Fátima Bernardes, Marília Gabriela e Reynaldo
Gianecchini. Correia participou da iniciativa ao lado da atriz Rosamaria
Murtinho.
No
cinema, foi agraciado com o Prêmio do Edital Curta Criança do Ministério da
Cultura. Também violinista e letrista, Correia é parceiro de importantes nomes
da música nortista, como Nilson Chaves e Lucinha Bastos. MBA em Jornalismo e
Gestor e Produtor de Eventos Culturais, formado pela Universidade da Amazônia,
já coordenou diversos e bem sucedidos projetos de fomento à leitura na região
Norte, como o “Café com Verso e Prosa” e o “Estrada de Letras”. É presidente da
ONG Companhia Amazônica do Livro. Assinou a seção Contando Um Conto, no jornal
paraense O Liberal (um dos maiores da região Norte) e Portal ORM. Foi
colaborador, com seus contos, do jornal O Estado do Acre e dos sites BV News
(Roraima), Amapá Digital (Amapá), Manaus On Line (Manaus), Madeira On Line
(Rondônia) e Timor On Line (Timor Leste).
ALGUNS TESTEMUNHOS
“A
obra de Carlos Correia Santos ousa para além do exímio jogo cênico proposto aos
atores e direção. Sem dúvida, proporciona a possibilidade de grandes voos de
interpretação e montagem, dada a riqueza e singularidade” (Dira Paes, atriz)
“Seu
teatro prima pela criatividade e expressividade do texto. Sem nenhum exagero e
muito menos bajulação, eu o considero um dos maiores talentos da nova
dramaturgia brasileira” (José Louzeiro, célebre romancista brasileiro, autor de
obras como “Lúcio Flávio: O Passageiro da Agonia”)
“Carlos
Correia Santos é pombo correio da poesia. Por isso tem a palavra poeta tatuada
na palma da mão”. (Mano Melo, ator e poeta, fez parte do projeto Ver o Verso,
ao lado de Pedro Bial).
“Um
criador profundo, com forte, rara e inegável vocação para a dramaturgia (...)
merece todo o apoio que lhe possa ser dado pelas entidades e pessoas
interessadas na arte e na cultura do Brasil”. (Joaquim Assis, roteirista dos
filmes “O Toque do Oboé” com Paulo Betti, “For All – O Trampolim da Vitória”,
com Betty Faria e José Wilker e “Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão”, com Antônio
Fagundes e Marcos Palmeira)
“Da
complexidade do ser, da própria solidão e solidariedade do ser humano, da sua
simplicidade e estranheza, são realizados os textos de Carlos Correia Santos,
seja na poesia, nos contos ou no teatro. Sua dedicação à cultura e à Arte faz
deste autor paraense, deste grande brasileiro, um candidato constante às
premiações importantes nas áreas citadas: poesia, ficção, peças teatrais.
Assisti com orgulho à premiação obtida por ele no Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, em 2006. Carlos Correia Santos destacou-se
entre dezenas e dezenas de concorrentes”. (Olga Savary, poeta, contista,
tradutora e organizadora de antologias, uma das introdutoras do hai-kai no
Brasil)
“É muito bom ter um parceiro de sua grandeza”
(Nilson Chaves, importante cantor e compositor amazônico, parceiro de Carlos
Correia Santos e de nomes relevantes para o cenário nacional como Zeca
Baleiro).
“Também a minha admiração (...) pelo seu
trabalho se renova sempre e cada alegria sua é de todos nós que amamos o verde
dessas folhas e o barrento desses rios”. (Vital Lima, importante cantor e
compositor amazônico, parceiro de nomes relevantes para o cenário artístico
nacional como Hermínio Bello de Carvalho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário