A Semana Ismael Nery – Oitenta Anos Exposto de Belém para o Mundo, evento em homenagem a um dos artistas paraenses mais célebres no cenário cultural nacional e internacional, foi o palco para a estreia da atração cênica “I.N. 01 – Ismael em Três Traços”, escrita e dirigida por Carlos Correia Santos. A mini-peça de vinte minutos teve sua estréia no dia 16 de setembro e foi apresentada também nos dias 17 e 18, com entrada franca, no Cine Líbero Luxardo. Após as sessões, o público participou de rodadas de bate-papo sobre a vida e obra de Ismael Nery.
Coordenador da programação e pesquisador de Nery há mais de seis anos, Correia criou o projeto teatral “Figuras Entrelaçadas”, do qual fazem parte as peças “Nu Nery” e “Alma Imaginária”. O projeto tem como finalidade transportar para o ambiente cênico aspectos poético-biográficos que cercam o universo do festejado nortista. Em “Nu Nery”, Ismael é o personagem central. Sua história é contada a partir das relações que travou com sua esposa Adalgisa Nery e o poeta mineiro Murilo Mendes. Em “Alma Imaginária”, o foco está sobre Adalgisa.
“I.N. 01 – Ismael em Três Traços” é o mais novo capítulo desse empreendimento. A montagem gira em torno de três atores que interpretam simultaneamente Ismael e, assim, partilham as expectativas e frustrações do misterioso e excêntrico artista a respeito da exposição que trouxe para Belém, em setembro de 1929. Esta foi rigorosamente a primeira grande mostra que Ismael fez na carreira. “É um monólogo repartido em três vozes, para três interpretes. Compus esse novo texto por dois motivos. O primeiro era a vontade que sempre tive de tratar especificamente da mostra realizada aqui, na capital paraense. O outro é uma provocação do próprio Ismael. Em um de seus poemas, ele pede para que Deus lhe dê mais corpos, pois sente que tem muitas almas”, explica Carlos.
FRAGMENTOS
A dramaturgia de “Ismael em Três Traços” foi composta a partir de fragmentos de poemas de Nery e de um artigo escrito por Bruno Menezes sobre a exposição realizada em 29. Bruno, Eneida de Moraes e Manoel Pastana foram alguns dos poucos pensadores que entenderam e aplaudiram a inovadora linha de pintura que Nery trouxe para a Belém.
Essa primeira montagem de “I.N. 01 – Ismael em Três Traços” trouxe no elenco Luiz Fernando Vaz, Leonardo Cardoso e Luis Girard. A luz é de Sônia Lopes. A encenação conta com projeções de Eddie Pereira. A execução de sonoplastia é de Genylson Souza. O espetáculo conta com o apoio cultural do Espaço Atores em Cena.
Também de 16 a 18, o Líbero Luxardo acolheu um ciclo de palestras sobre Ismael Nery. O primeiro tema foi painel geral sobre a vida e obra do artista plástico. No dia seguinte, o jornalista Carlos Pará revelou detalhes de uma recente pesquisa que fez sobre o homenageado. E, por fim, a professora Sheila Maués analisou a produção poética de Ismael.
A programação da Semana Ismael Nery contou ainda com a leitura dramática dos outros dois textos do “Projeto Figuras Entrelaçadas”. Na segunda, aconteceu a leitura cênica do texto de “Nu Nery”, com os atores Vaneza Oliveira, Luiz Fernando Vaz e Luís Girard, sob a direção de Stéfano Paixão. Na terça, o Grupo Palha, dirigido por Paulo Santana, apresentou a leitura dramática de “Alma Imaginária”, com as atrizes Abigail Alves, Ângela do Céo e Raquel Leão.
Coordenador da programação e pesquisador de Nery há mais de seis anos, Correia criou o projeto teatral “Figuras Entrelaçadas”, do qual fazem parte as peças “Nu Nery” e “Alma Imaginária”. O projeto tem como finalidade transportar para o ambiente cênico aspectos poético-biográficos que cercam o universo do festejado nortista. Em “Nu Nery”, Ismael é o personagem central. Sua história é contada a partir das relações que travou com sua esposa Adalgisa Nery e o poeta mineiro Murilo Mendes. Em “Alma Imaginária”, o foco está sobre Adalgisa.
“I.N. 01 – Ismael em Três Traços” é o mais novo capítulo desse empreendimento. A montagem gira em torno de três atores que interpretam simultaneamente Ismael e, assim, partilham as expectativas e frustrações do misterioso e excêntrico artista a respeito da exposição que trouxe para Belém, em setembro de 1929. Esta foi rigorosamente a primeira grande mostra que Ismael fez na carreira. “É um monólogo repartido em três vozes, para três interpretes. Compus esse novo texto por dois motivos. O primeiro era a vontade que sempre tive de tratar especificamente da mostra realizada aqui, na capital paraense. O outro é uma provocação do próprio Ismael. Em um de seus poemas, ele pede para que Deus lhe dê mais corpos, pois sente que tem muitas almas”, explica Carlos.
FRAGMENTOS
A dramaturgia de “Ismael em Três Traços” foi composta a partir de fragmentos de poemas de Nery e de um artigo escrito por Bruno Menezes sobre a exposição realizada em 29. Bruno, Eneida de Moraes e Manoel Pastana foram alguns dos poucos pensadores que entenderam e aplaudiram a inovadora linha de pintura que Nery trouxe para a Belém.
Essa primeira montagem de “I.N. 01 – Ismael em Três Traços” trouxe no elenco Luiz Fernando Vaz, Leonardo Cardoso e Luis Girard. A luz é de Sônia Lopes. A encenação conta com projeções de Eddie Pereira. A execução de sonoplastia é de Genylson Souza. O espetáculo conta com o apoio cultural do Espaço Atores em Cena.
Também de 16 a 18, o Líbero Luxardo acolheu um ciclo de palestras sobre Ismael Nery. O primeiro tema foi painel geral sobre a vida e obra do artista plástico. No dia seguinte, o jornalista Carlos Pará revelou detalhes de uma recente pesquisa que fez sobre o homenageado. E, por fim, a professora Sheila Maués analisou a produção poética de Ismael.
A programação da Semana Ismael Nery contou ainda com a leitura dramática dos outros dois textos do “Projeto Figuras Entrelaçadas”. Na segunda, aconteceu a leitura cênica do texto de “Nu Nery”, com os atores Vaneza Oliveira, Luiz Fernando Vaz e Luís Girard, sob a direção de Stéfano Paixão. Na terça, o Grupo Palha, dirigido por Paulo Santana, apresentou a leitura dramática de “Alma Imaginária”, com as atrizes Abigail Alves, Ângela do Céo e Raquel Leão.
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