sexta-feira, 17 de agosto de 2012

PEÇAS DE CARLOS CORREIA ESTARÃO EM EVENTO ESPECIAL QUE CONTARÁ COM PARTICIPAÇÃO DE ARTISTA ARGENTINO

Santiago Serrano: convidado especial

Cena do espetáculo "Batista"

Nova versão de "Solo de Marajó" será apresentada

Evento especial traz a Belém renomado dramaturgo de Buenos Aires

Aplaudido em vários países da América Latina, Santiago Serrano é convidado da Nós Outros no I Encontro Dramatúrgico Brasil-Argentina

Um grande intercâmbio entre um extrato da atual cena teatral amazônica e a experiência de um dos mais destacados nomes da dramaturgia latino-americana contemporânea. Esse é o mote principal do I Encontro Dramatúrgico Brasil-Argentina que a Companhia Teatral Nós Outros realiza nos dias 21, 22 e 23 de agosto, no Teatro Cláudio Barradas e na Escola de Teatro e Dança da UFPA. O evento tem como convidado especial o renomado autor e diretor argentino Santiago Serrano. O artista, que estará pela primeira vez em Belém, ministrará a oficina “O Ator e Seu Labirinto” e dirigirá uma leitura dramática de seu texto “Entre Nós” com as atrizes paraenses Rosilene Cordeiro e Iracy Vaz, que será apresentada no encerramento do evento.



O projeto inclui ainda uma mesa redonda sobre História e Teatro (com as participações de Aldrin Figueiredo, Antônio Pantoja, Bene Martins e Jaime Cuellar) e apresentações dos espetáculos “Solo de Marajó” (que reestreia com novas cenas) e “Batista”. Toda programação tem entrada gratuita, incluindo os ensaios abertos da montagem da leitura dramática. O empreendimento tem apoio da ETDUFPA e do ativista social Alex Reis de Menezes. A assessoria é da Parla Página e a produção executiva do ator e diretor Hudson Andrade.



Todo o encontro está ainda aliado a uma iniciativa socialmente responsável, conforme explica Hudson: “O público que vier às diversas atividades programadas está convidado a trazer leite em pó e fraldas descartáveis que serão doados a grupos assistenciais indicados pelo nosso apoiador, Alex Menezes”.



O CONVIDADO



Aclamado por público e crítica de centros culturais como México, Chile e Estados Unidos, o dramaturgo e diretor teatral argentino Santiago Serrano mantém uma intensa relação com o Brasil, onde textos como “Dinossauros”, “A Revolta” e “Eldorado” foram montados com sucesso. Além dos espetáculos, Serrano já excursionou diversas vezes pelo país para ministrar oficinas sobre dramaturgia. Essa será sua primeira vez na região Norte.



No módulo “O Ator e Seu Labirinto”, Santiago trabalhará, em Belém, com artistas da cena que já tenham vivências teatrais e com estudantes avançados. De acordo com o artista, pode-se dizer que o ator, como o camaleão, procura mudar sua forma, seus matizes e texturas, para mimetizar-se com cada um dos personagens que interpreta. “É claro que o ator é um ser humano e não conta com os mecanismos glandulares para conseguir esta mimese com a mesma facilidade que o camaleão”, explica Serrano.



O ato de encarnar cada personagem, segundo Santiago, é um processo árduo e sinuoso para o qual o intérprete utiliza como recursos seu corpo, sua voz e suas emoções. “A oficina, sem descuidar dos primeiros aspectos, vai se concentrar no campo labiríntico das emoções. A proposta é que cada participante possa desafiar a si mesmo, todo o tempo, para assim lograr sua plenitude como artista”, define. Cada participante deverá escolher e decorar um fragmento de monólogo, de no máximo 3 minutos de duração.



OS ESPETÁCULOS



A programação será o palco para uma nova estreia do espetáculo “Solo de Marajó”, que há três anos vem trilhando uma estrada de sucessos em várias cidades paraenses e também na capital paulista. Com direção de Alberto Silva Neto e dramaturgia de Carlos Correia Santos, o monólogo tem Cláudio Barros dando vida aos personagens e dramas criados por Dalcídio Jurandir para o romance “Marajó”. A montagem ganhou três novas cenas e nova estrutura de encenação. O público terá, pela primeira vez, contato com essa nova estruturação da peça no dia 21, às 20h, com entrada franca.



Outro sucesso, também com dramaturgia de Correia, que poderá ser visto no evento é “Batista”, que traz para a cena aspectos biográficos do Cônego Batista Campos, apontado como grande mentor da Cabanagem. A peça tem no elenco Hudson Andrade e Cacau Novais. Será apresentada no dia 22, também às 20h, com entrada franca.



“Entre Nós”, do próprio Santiago Serrano, completa o ciclo de apresentações no dia 23, às 20h, igualmente com entrada franca. O texto que ganhará leitura dramática tem sido apresentado com sucesso em diversas cidades da América Latina. No enredo, duas mulheres se encontram casualmente em um banco de praça e discutem o que é ser mulher com humor, ironia e sentimento. Dois personagens que defendem sua maneira de ver a vida: sexo, família, homens, trabalho, amor. Quase um embate, uma espécie de guerra sem quartel.



MESA



Os pesquisadores Aldrin Figueiredo, Antônio Pantoja, Bene Martins e Jaime Cuellar são os convidados da mesa redonda “História e Teatro: potencial dramatúrgico”, que acontece no dia 23, às 17h, com entrada franca. A História e o Teatro sempre andaram pari passo. Desde as discussões políticas do teatro grego, os dramas históricos de William Shakespeare, a vida dos santos do teatro medieval, o retrato contundente da sociedade brasileira feito por Nelson Rodrigues. Exemplos recentes no Brasil são “Quando Nietzsche Chorou” (com Cassio Scapim no papel-título), “Viver sem tempos mortos”, em que Fernanda Montenegro dá vida a Simone de Beauvoir, e “Vermelho”, trabalho no qual Antônio e Bruno Fagundes trazem ao palco o pintor russo Mark Rothko. No Pará, Nazareno Tourinho, Edyr Augusto e Carlos Correia Santos têm em suas obras as figuras e os acontecimentos que marcaram o povo paraense. A Companhia Teatral Nós Outros, depois de Margarida Schivasappa e o cônego Batista Campos, prepara-se para levar à cena Francisco de Assis. A conferência realizada no encontro discutirá questões como: qual a contribuição da História para a dramaturgia? É necessário ou desejável aferir cientificamente o que se apresenta nos palcos? Quais as potencialidades sociais, educacionais, culturais, políticas da união consciente desses dois polos de ação humana?



Serviço: I Encontro Dramatúrgico Brasil-Argentina. Com participação especial do dramaturgo e diretor argentino Santiago Serrano. Realização: Companhia Teatral Nós Outros. Assessoria: Parla Página. De 21 a 23 de agosto, no Teatro Cláudio Barradas e Escola de Teatro e Dança da UFPA. Entrada franca para todas as programações. Apoio cultural ETDUFPA e Alex Reis de Menezes. Informações: 8199-1322 ou 8822-4453





I ENCONTRO DRAMATÚRGICO BRASIL-ARGENTINA

OFICINAS, MESAS REDONDAS, ENSAIOSABERTOS, ESPETÁCULOS



De 21 a 23 de agosto de 2012



Na Escola de Teatro e Dança da UFPA e no Teatro Cláudio Barradas

Promoção: Companhia Teatral Nós Outros

Assessoria: Parla Página

Produção executiva: Hudson Andrade

Apoio: Alex Reis de Menezes e Escola de Teatro e Dança da UFPA.

Programação totalmente gratuita.



PROGRAMAÇÃO



Oficina: O Ator em Seu Labirinto

Ministrante: Santiago Serrano

Dias 21, 22 e 23 de agosto

Das 9h às 13h



Ensaio aberto: Leitura Dramática “Entre Nós”

Texto e direção: Santiago Serrano

Dias 21, 22 e 23 de agosto

Das 16h às 19h



Mesa Redonda: História e Teatro: Potencial Dramatúrgico

Conferencistas: Aldrin Figueiredo, Antônio Pantoja, Bene Martins, Jaime Cuellar e Santiago Serrano

Mediador: Hudson Andrade

Dia 23 de agosto de 2012.

Das 17h às 19h



Espetáculos



SOLO DE MARAJÓ

Dia 21 de agosto

Às 20h

Teatro Cláudio Barradas – Escola de Teatro e Dança da UFPA

Com Cláudio Barros

Dramaturgia: Carlos Correia Santos

Direção: Alberto Silva Neto

Luz: Iara Regina

Cenografia: Nando Lima.

Produção: Sandra Conduru



BATISTA

Dia 22 de agosto

Às 20h

Teatro Cláudio Barradas – Escola de Teatro e Dança da UFPA

Elenco: Hudson Andrade & Cacau Novais

Dramaturgia: Carlos Correia Santos

Direção: Hudson Andrade

Consultoria de direção: Adriana Cruz

Direção, concepção e operação de luz: Sônia Lopes

Direção musical, trilha sonora e operação de som: Júnior Cabrali

Fotos de divulgação: Brends Nunes

Preparação corporal: Cláudio Temporal

Figurinos concebidos por Hudson Andrade e confeccionados por Mariléia Aguiar

Apoio Institucional: Instituto Universidade Popular – UNIPOP e Casarão do Boneco

Realização: Companhia Teatral Nós Outros

Produção: Parla Página



ENTRE NÓS

Dia 23 de agosto

Às 20h

Teatro Cláudio Barradas – Escola de Teatro e Dança da UFPA

Elenco: Iracy Vaz & Rosilene Cordeiro

Dramaturgia e direção: Santiago Serrano

Ambientação cênica: Hudson Andrade

Iluminação: Sônia Lopes






ROMANCE DE CARLOS CORREIA SANTOS GANHA VERSÃO EM FRANCÊS




O romance VELAS NA TAPERA, de Carlos Correia Santos, está sendo traduzido para o francês por Daniela Cruz e Frédéric Pagès. Abaixo, um texto da versão da obra:

I

La bougie. Allumée. Dans les mains de Rita Flor...La bougie. Brûlant. La parafine chaude degoulinant entre ses doigts. Mais elle? Petrifiée. Une larme unique qui venait sourdant de l’un de ses yeux. Une larme discrète, surgie comme si elle était juste intéressée par l’observation de cette scène quasi sépia. Le son lisse de la pelle creusant la terre était la symphonie du moment. Terêncio ouvrait la fosse comme s’il creusait un trou en lui-même. Il a vu cette petite naître. Maintenant, il aidait à l’enterrer. Certaines choses dans la vie écrivent une eternelle angoisse dans le coeur.

Le crépuscule cheminait sur l’horizon. Et tout, sur le bord du fleuve, semblait s’être arreté pour suivre le mélancolique enterrement de Saninha. Pas la moindre brise. Pas une seule feuille ne bougeait. Debout, à côté de Terêncio, dechaussée, completement vêtue de noir, tenant une bougie allumée, Rita Fleur ne bougeait pas d’un milimètre en son âme. N’oscillait d’aucune émotion. Le regard rivé sur le petit cercueil de bois vert qui contenait sa fille. Un voir qui ne voyait rien. Un voir qui ne voulait rien voir. Un apercevoir vide. Que pouvait dans la vie une femme qui, à l’âge de 18 ans avait perdu son mari? Que pouvait dans la vie une femme qui, à 22 ans perdait sa fille unique à cause d’une maladie sans aucune explication?



Rita Flor et sa larme solitaire. Rita Flor solitaire et sa larme unique...La parafine chaude lui serpentait entre les doigts.

NOVA MONTAGEM DE PEÇA INFANTIL DE CARLOS CORREIA SANTOS ESTREIA EM SESC DE BELÉM


Fábula ambiental romântica dedicada às crianças estreia no Sesc Boulevard
Peça usa o tom da fantástico para aproximar o público infanto-juvenil das reflexões sobre reciclagem e consciência ecológica

Uma embalagem vazia aqui, um sapato velho ali, restos de comida, papel amassado. De tudo isso nasceu Tulho, O Menino de Entulho, que vive sozinho num lixão e deseja muito uma namorada. Da Mãe Natureza e do Meio Ambiente nasceu Linda Flora, a princesa das flores e das plantas. Apaixonada por Tulho, ela lhe dá uma missão: achar a flor mais pura do mundo. Só assim ele se renovará e o casal poderá viver o seu amor. Esse é o enredo do espetáculo infanto-juvenil “Uma Flor para Linda Flora”. Escrita por Carlos Correia Santos, a peça ganhou montagem da Companhia Teatral Nós Outros, com direção geral de Hudson Andrade, e estreia neste domingo, 12, dia dos pais, às 11h, no Sesc Boulevard. Com entrada franca, a fábula poderá ser vista também nos dias 19, 26 de agosto e 02 de setembro, sempre no mesmo horário. No elenco, Jessyka Sampaio, André Ponce de Leão e Nilton Cezar, com participação especial do próprio Hudson.

O trabalho chega ao palco num momento em que uma pauta relevante tem sido discutida: a determinação de que as áreas de lixões deverão ser retiradas das grandes cidades brasileiras. Para Hudson Andrade, aproximar as crianças desse tema significa trabalhar agora para formar novas gerações mais sensilizadas. “Essa é uma fábula moderna que ajuda a pensar numa questão que é fundamental para sociedade. É uma obra que vai encantar crianças e adultos porque fala de ecologia, respeito, responsabilidade e amor”.

Carlos Correia comemora a nova encenação: “Esse texto tem me ofertado muitas alegrias. Já ganhou montagens em outras cidades e está sendo divulgado também fora do Brasil. Fico feliz com o fato dele sempre despertar bastante curiosidade. O que sempre ouço é que essa é uma das poucas obras atuais a fabular a questão da reciclagem. A montagem da Nós Outros promete ser muito interessante, uma vez que vai se valer de recursos interessantes como a manipulação de bonecos e aposta no universo das máscaras”

O trabalho tem direção, concepção e operação de luz de Sonia Lopes. Junior Cabrali assina a direção musical e trilha sonora. As fotos, videos e animações são de Brends Nunes. Andrade criou também a cenografia e os figurinos. As máscaras usadas em cena foram confeccionadas pelo artista Wilker. Aníbal Pacha é responsável pela consultoria para a criação dos adereços. A produção e assessoria é de Parla Página. O espetáculo conta com o apoio do Sesc Boulevard, Revista Pará Mais, Sindifisco e Coletivo Lapidação Poética.

UM POUCO MAIS

Tulho precisará encontrar a flor mais pura do mundo para poder viver seu amor com Linda Flora. Ele precisará se renovar, transformar-se. Ao longo de sua jornada, o menino de entulhos encontrará personagens curiosos como Bom Ar (O ar cheio de gases e com faltade ar), Mister Grama de Grana (um gramado mal tratado que sonha em setransformar em grama de estádio de futebol) e o Rio Que Nunca Mais Rio (córregoque, de tão sujo, chora um mar de lágrimas).
Música, magia e fantasias são os cestos recicladores dos quais saem as cenas deste espetáculo que convida os pequenos, ao lado de seus pais, a reainventarem seus sentimentos sobre o cuidado com ecologia.
Serviço: Uma Flor para Linda Flora. De Carlos Correia Santos. Direção: Hudson Andrade. Realização Companhia Teatral Nós Outros. Dias 12, 19, 26 de agosto e 02 de setembro. Sempre às 11h. Sesc Boulevard. Entrada franca. Informações: 8199-1322. 

COM A ATRIZ FRANÇOISE FOURTON (SÃO PAULO)

SEÇÃO DE AUTÓGRAFOS EM SÃO PAULO (TEATRO AUGUSTA)






ESTREIA DO PROJETO TR3S EM RECIFE













CARLOS CORREIA SANTOS PARTICIPA DE PROJETO NA CAPITAL PERNAMBUCANA


Poeta paraense estreia em Recife projeto que une artistas de regiões diferentes do Brasil
 
O espetáculo TR3S Poeticaos será apresentado na AABB da capital pernambucana, misturando poesia, teatro, cinema e música.

Letras, acordes, cenas. De três regiões diferentes do Brasil. Norte, Nordeste, Sul. Essa é a tônica do empreendimento cultural TR3S Poeticaos, do qual o poeta e dramaturgo paraense Carlos Correia Santos faz parte, ao lado do escritor e cineasta pernambucano Sidney Nicéas e do músico paranaense Carlos Cantari. A estreia oficial nacional do projeto acontece em Recife no próximo dia 23, às 20h, na AABB da capital pernambucana. Na programação, Correia fará também sessão de autógrafos de seu mais novo romance Senhora de Todos os Passos, que tem como pano de fundo a Recife e Olinda dos anos 30, 40, 50 e a Amazônia nos anos 60, 70 e 80. A programação contará ainda com a participação da atriz paraibana Suzy Lopes, do músico pernambucano Bozó Sete Cordas, da dançarina Alessandra Salamanka, da atriz Zezé Andrade e do cantor e compositor paraibano Geovan Morais.

De acordo com os três artistas, TR3S Poeticaos é uma provocativa fusão de gêneros, vertentes e segmentos culturais. O que poderia significar ruídos é justamente o foco da atenção dos criadores. São suas diferentes formações e influências regionais que dão origem a estética intercambiada do empreendimento. 

“Somos um trio que é bem a cara dos nossos tempos. Nós nos conhecemos através das mídias sociais. Percebemos nossas diferenças e vimos que justamente elas eram nosso potencial. Apostamos no intercruzamento de informações e tendências. Somos um retrato do nosso país, ou seja, diversos, particulares e, ainda assim, representamos uma só nacionalidade”, define Carlos Correia.
Sidney Nicéas completa: “Essa iniciativa marca um objetivo triplo. Meu, de Carlos Correia Santos e de Carlos Canteri. O objetivo de integrar diversas artes, também possibilitando a cada um difundir o próprio trabalho. O espetáculo que criamos se pauta pelo improviso. O objetivo do ‘Poeticaos’ é o caos, gerando o novo, fundindo estilos e segmentos artísticos em busca da liberdade que, no final das contas, é um dos grandes conceitos da própria arte”.

Os eventos do projeto são compostos por performances teatrais baseadas nas obras de Carlos Correia Santos e de Sidney Nicéas; exibição do curta-metragem baseado no livro de Sidney Nicéas, “O Rei, a Sombra e a Máscara”; e performance musical baseada no CD “Essences”, de Carlos Canteri.

SÃO PAULO

No início do segundo semestre, dois dos membros do projeto vão se reencontrar, mas em outra cidade. Carlos Correia Santos e Sidney Nicéas fazem hoje parte da mesma editora: a Giostri, sediada em na capital paulista. No dia 04 de agosto, Nicéas e Correia autografam suas obras num grande e especial evento no Teatro Augusta.

“Além da possibilidade de um novo encontro com o meu confrade pernambucano, esse evento em São Paulo será, sem dúvida, um passo bonito e relevante em nossas carreiras. Somos apaixonados pelos nossos Estados e orgulhosos da força cultural deles, mas sabemos também que a capital paulista é um centro cultural difusor importante. Estamos muito felizes e animados”, enfatiza Carlos.
CADA UM

Carlos Correia Santos é paraense, natural de Belém. É apontado hoje como um dos mais premiados dramaturgos da Amazônia, com láureas nacionais e internacionais. Seus textos já conquistaram o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006) e o Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil. Traduzidas para outros idiomas e incluídos no Catálogo da Dramaturgia Brasileira de Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio Shell), suas obras teatrais já ganharam montagens de importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (a síndica do humorístico "Toma La, Dá Cá", de Miguel Falabella, exibido na TV Globo). No cinema, foi agraciado com o Prêmio do Edital Curta Criança do Ministério da Cultura. Em 2009, venceu o Prêmio Literatura para Todos do Ministério da Educação. É autor do romance "Velas na Tapera", vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008.

Sidney Nicéas é recifense, relações públicas. Iniciou sua jornada literária em 1995, quando escreveu a peça “Cinzas da Paixão”, encenada na capital pernambucana e em João Pessoa (PB). Em 2004 lançou seu primeiro livro, “O Que Importa é o Caminho”. Em 2008 lançou o Blog De2em2, no qual publica suas crônicas e contos. Em 2010 lançou seu segundo livro, “O Rei, a Sombra e a Máscara”, junto com um curta-metragem homônimo, fazendo eventos de divulgação em várias cidades brasileiras, com sucesso de critica e público. O autor está lançando, atualmente, o seu terceiro livro, chamado “A Grande Ilusão”.

Buscar pela originalidade é uma das grandes prioridades do músico, cantor e compositor Carlos Canteri. Paranaense, natural da cidade de Ponta Grossa, estudou composição musical pelo Musicians Institute, em Los Angeles. Canteri também é poeta e ator. Durante sua jornada nos Estados Unidos, conseguiu bons contatos com grandes músicos como David Ryan Harris (John Mayer Band), Alan White (Yes). Recentemente assinou contrato com a Sony ATV Brazil/Blast Publishing para lançar seu primeiro álbum chamado “Essences”, que conta com o apoio do produtor André Kostta e com a participação especial do produtor Brian Scheuble, que já trabalhou com grandes nomes como Sting, Paul McCartney, Bon Jovi e Elton John.