domingo, 14 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
CARLOS CORREIA E VERSIVOX SÃO HOMENAGEADOS NA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL MAGALHÃES BARATA
Projeto da Escola
Técnica Estadual Magalhães Barata usa a arte como ferramenta de expressão para
os alunos
Arte
e educação dividindo espaço, ajudando a transformar o aprendizado em ação
cultural. Essa é a grande motivação do Primeiro
Encontro de Música e Literatura, que acontece nesta quinta, dia 04, a
partir das 17h, na Escola Técnica
Municipal Magalhães Barata. O evento tem entrada franca. A realização é dos
alunos do Integrado Tarde (Edificações 2012, Eletrotécnica 2011 e Informática
2011), sob a coordenação do professor e poeta Edmir Bezerra. O primeiro homenageado do projeto é o contista,
dramaturgo, romancista, poeta e músico Carlos
Correia Santos. O artista terá sua obra e carreira transformadas pelos
alunos em mini espetáculo teatral e performances musicais. Em seguida, Carlos
sobe ao palco e se apresenta com o Versivox,
grupo lítero-musical no qual toca violão e violino e diz poemas ao lado dos
multinstrumentistas Júnior Cabrali e Alberson Alves.
O
homenageado aplaude a iniciativa: “Estou encantado. Tenho
mantido contato com os alunos há quase um mês para que eles preparem as
apresentações. A troca tem sido linda. São jovens especialíssimos,
que mostram carinho e imenso respeito pelo artista da terra. Preciso
parabenizar o professor Edmir Bezerra e a coordenação da Escola Técnica por
essa ação”.
O POETA E O GRUPO
Um dos mais atuantes nomes da atual literatura
amazônica, Carlos Correia Santos venceu o Prêmio Funarte de Dramaturgia por
três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de
Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional
(2006) e duas vezes o Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do
Brasil (2007 e 2011). Incluídos no Catálogo da Dramaturgia Brasileira, de Maria
Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio Shell), seus textos já foram apresentados
em Belém, São Luís, Natal, Recife, Camaçari, Piracicaba, Curitiba, São Paulo,
Rio de Janeiro e Brasília. Teve espetáculos selecionados no Edital Caixa
Cultural nos anos de 2008 e 2009. Em 2009, venceu a categoria dramaturgia, com
o texto “Não Conte com o Numero Um No Reino de Numesmópolis”, do III Concurso
Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação. Suas peças já
foram traduzidas para o francês e espanhol.
O
Versivox tem sido a mais recente aposta do artista. Um grupo
litero-musical criado para celebrar a Poesia. Jograis modernos. Artistas que
fazem as palavras se deitarem na cama da música de forma instigante. Violões,
rabecas, percussões e outros instrumentos a serviço único dos versos. Tudo isso é o projeto Versivox, desenvolvido
pelo poeta Carlos Correia Santos e pelos musicistas Júnior Cabrali e Alberson
Alves. Uma experimentação na qual recitações de poemas são acompanhadas por
melodias próprias. Sempre composições autorais.
A ideia é simples, mas foge do lugar comum. Bases
sonoras são criadas para emoldurar a declamação dos poemas. Essas bases têm
feições diversas. Podem usar instrumentos de corda e percussão. Podem se valer
de samples. Ou podem também ter apenas a estrutura de arranjos vocais. Tudo com
intuito único dar mais valor e mais colorido às estrofes recitadas.
“Estamos fazendo um estudo que se situa no limite
entre o show musical e a declamação poética. Mais que tudo, no entanto, é um
projeto para celebrar o Poema. Somos recitadores”, explica Correia que, com esse
empreendimento, está trazendo ao público outra faceta: “Pela primeira vez,
estou subindo ao palco para recitar poemas e tocar. Estudei violão, violino e
flauta por vários anos. Estava na hora de colocar tudo isso a serviço da arte
dos versos”.
Serviço:
Primeiro Encontro de Música e Literatura da Escola Técnica Estadual Magalhães
Barata. Nesta quinta, a partir das 17h. A ETEMBE fica na Municipalidade,
esquina com Djalma Dutra. Entrada franca.
segunda-feira, 11 de março de 2013
CARLOS CORREIA SANTOS APRESENTA VERSIVOX NA FESTA PARAENSE DA POESIA
Grande evento com entrada franca
celebra em Belém o Dia Nacional da Poesia
Primeira
Festa Paraense da Poesia reúne declamadores, música, performances e promove
intercâmbio literário.
Um
especial encontro de diferentes nomes e expoentes da arte das letras, tudo com
o intuito de celebrar o lirismo. Esse é o tom maior da Primeira Festa Paraense da Poesia, grande evento que acontece nesta
quinta, dia 14 de março, a partir das
18h, no Sesc Boulevard. A programação é uma realização da Companhia Teatral Nós Outros, Coletivo
Parla Palco e Parla Página Assessoria, em parceria com o Sesc e Instituto Cultural Extremo Norte.
A entrada é franca, mas a coordenação da festa convida os espectadores a doarem
livros já lidos que serão distribuídos a comunidades ribeirinhas dentro do
projeto Sou Rio de Letras.
Esta
específica quinta-feira não foi escolhida aleatoriamente. O 14 de março é o Dia
Nacional da Poesia. Marco criado no calendário nacional para festejar o ofício
dos versos e estrofes. A data é uma homenagem ao dia em que nasceu um dos
maiores ídolos da poética brasileira: Castro Alves.
“Estamos
convidando o público a vir participar de uma grande celebração que põe o
escritor paraense num lugar de destaque. Temos convidados de fora, mas o grande
astro da noite são os poetas locais. O calendário de eventos regionais estava
há muito devendo isso às pratas da casa”, afirma o ator, escritor e diretor
Hudson Andrade, um dos coordenadores e apresentador da programação.
AS ATRAÇÕES
A
Primeira Festa Paraense da Poesia terá como abertura a performance “Versos de Um Zé” com André Ponce de Leão, do grupo Lapidação Poética. Em seguida, será apresentado
o encontro Rota Intercâmbio com o poeta Márcio
Galvão, do Instituto Extremo Norte,
e o romancista e cineasta pernambucano Sidney
Nicéas, que vem especialmente de Recife para participar da programação. Ao
longo do bate-papo, o espaço estará aberto para declamações dos poetas
presentes. Os membros do Extremo Norte
farão miniapresentações de suas criações. Participa também deste momento o
professor e crítico literário Helder
Bentes, que apresentará “Versos de
Florbela Espanca”.
A
noite contará ainda com apresentação do repertório Do Caos ao Zen, do trio Versivox, formado por Carlos Correia Santos, Junior Cabrali e Alberson Alves. O grupo une
música e recitação poética de modo provocativo e inusitado. A festa será
encerrada com uma grande sessão coletiva de autógrafos.
“Teremos
a arte da poesia servida das mais diversas formas. Poetas declamando, a palavra
sendo debatida, música abraçando versos e o público em contato com os livros
dos escritores. Fizemos questão de convidar talentos não só de Belém, mas de
Castanhal, Paragominas, Marabá, Marajó”, enfatiza Carlos Correia, também um dos
coordenadores do projeto. Hudson Andrade completa: “Nosso compromisso é que
esse evento passe a ser realizado anualmente. Em 2014, pretendemos dar um passo
ainda maior. A festa deverá se espalhar por palcos diversos da cidade”.
A DATA
No
calendário oficial de celebrações nacionais, a poesia ganhou um dia específico,
uma homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves
(1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março. Castro Alves ficou
conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da
escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de
governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.
Sua
indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio
Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os
negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do
Africano”, publicado em A Primavera. Cursou direito na faculdade do Recife e
teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades
estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.
Serviço:
“Primeira Festa Paraense da Poesia”, realização da Companhia Teatral Nós
Outros, Coletivo Parla Palco e Parla Página. Declamações, performances, música,
bate papo e autógrafos. Nesta quinta, dia 14 de março, Dia Nacional da Poesia.
No Sesc Boulevard, a partir das 18h. Entrada franca.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
OBRA INFANTO-JUVENIL DO ESCRITOR NORTISTA CHEGA AOS LEITORES
Primeiro livro-jogo de Carlos Correia Santos
é lançado em Belém
Depois de ganhar distribuição nacional e ser adotado em
escolas de outros Estados, “A Aventura da Encantada Que Chorava Letras” terá
sessão de autógrafos dia 07
O poeta, contista,
romancista e dramaturgo paraense Carlos Correia Santos lança em Belém, no dia
07 de março, às 19h, na Livraria News Time, do Shopping Pátio Balém, seu
primeiro livro-jogo infanto-juvenil, “A Aventura da Encantada Que Chorava
Letras”. A publicação é mais um livro do nortista que sai pela editora paulista
Giostri. O livro tem distribuição nacional e já está sendo adotado por escolas
de diversas cidades do país. A edição chega, por fim, a cidade natal do autor.
“Um momento bonito. Estou muito feliz. Escrever para o público infantil é
missão das mais especiais. Além da oferta de letras para um público leitor em
formação, o retorno que se recebe é sempre dos mais verdadeiros. Crianças
gostam ou não gostam. E tenho recebido manifestações lindas dos mais diferentes
lugares do Brasil”, afirma Correia.
Vencedor
de prêmios nacionais e internacionais de literatura, Correia conta com dez
livros publicados pela Giostri Editora. Obras suas já ganharam saudações de
importantes nomes do cenário nacional como José Louzeiro, Stella Miranda,
Gilberto Gavronski e Dira Paes.
SINOPSE
Um
dia, ela se acordou e não lembrava quem era. Tudo a sua volta era branco, como
papéis sem fim. Tudo ao seu redor era feito de pedaços de palavras. As horas
eram feitas da palavra HORA. O tempo era um monte de pedaços da palavra TEMPO.
Para além de sua casa construída por sílabas, não havia esquinas, e sim
parágrafos. Ela chorou... e de seus olhos escorreram imensas vogais e compridas
consoantes. Isa Hope (que nome estranho) estava mesmo encrencada. Ela
simplesmente tinha caído dentro de um livro.
E
para sair dali teria que resolver um imenso enigma: onde fora parar a Poesia do
mundo? A Senhora da Leitura, o misterioso Poeta, o erudito Mestre das Palavras
e VOCÊ, leitor, vão precisar ajudar nossa heroína a resolver toda essa louca e
lírica confusão! “A Aventura da Encantada Que Chorava Letras”, de Carlos
Correia Santos, é um livro jogo, que se propõe a
despertar nos jovens a importância de mergulhar na obra de grandes mestres da
literatura.
Serviço: Lançamento do livro “A Aventura da Encantada Que Chorava Letras”, de
Carlos Correia Santos, uma obra da Giostri Editora. Dia 07 de março, às 19h, na
livraria News Time, do Shopping Pátio Belém.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
VERSIVOX - VERSOS, SOM, VOZ: POESIA
Um sarau no qual o
poema é tocado e a palavra é o grande instrumento
Desenvolvido por Carlos Correia Santos, Júnior
Cabrali e Alberson Alves, projeto propõe um novo modo de declamar versos.
Um grupo litero-musical criado para celebrar a Poesia.
Jograis modernos. Artistas que fazem as palavras se deitarem na cama da música
de forma instigante. Violões, rabecas, percussões e outros instrumentos a
serviço único dos versos. Tudo isso é o
projeto Versivox, desenvolvido pelo poeta Carlos Correia Santos e pelos
musicistas Júnior Cabrali e Alberson Alves. Uma experimentação na qual
recitações de poemas são acompanhadas por melodias próprias. Sempre composições
autorais.
A ideia é simples, mas foge do lugar comum. Bases
sonoras são criadas para emoldurar a declamação dos poemas. Essas bases têm
feições diversas. Podem usar instrumentos de corda e percussão. Podem ser valer
de samples. Ou podem também ter apenas a estrutura de arranjos vocais. Tudo com
intuito único dar mais valor e mais colorido às estrofes recitadas.
“Estamos fazendo um estudo que se situa no limite
entre o show musical e a declamação poética. Mais que tudo, no entanto, é um
projeto para celebrar o Poema. Somos recitadores”, explica Correia que, com
esse empreendimento, está trazendo ao público outra faceta: “Pela primeira vez,
estou subindo ao palco para recitar poemas e tocar. Estudei violão, violino e
flauta por vários anos. Estava na hora de colocar tudo isso a serviço da arte dos
versos”.
Carlos explica ainda que a proposta do Versivox é
mostrar que saraus de poesia podem ter uma feição diferenciada, contemporânea.
“Queremos, muito abusadamente, fazer o grande público se reaproximar da
recitação poética. Nosso compromisso é mostrar que os saraus de poemas podem
ser plugados, cênicos. Nosso desejo é ter nas plateias gente de toda idade.
Especialmente os jovens, que andam tão distantes da arte das letras”.
COMPROMISSO SOCIAL
O Versivox tem ainda um compromisso sociocultural. Todas
as apresentações do grupo estarão atreladas ao PROJETO | SOU RIO DE LETRAS, que
levará leituras aos ribeirinhos da região Amazônica. Os espectadores que forem
assistir o Versivox serão convidados a doar livros já lidos que serão doados às
escolas das comunidades das ilhas.
OS INTEGRANTES
Dono de vasta experiência artística, com prática em
diversos instrumentos, Júnior Cabrali é acadêmico do Curso de Música a UEPA e
diretor musical da Companhia Teatral Nós Outros. No teatro, já conduziu a
composição e execução de trilhas para diversos espetáculos, como O Glorioso
Auto do Cristo Rei, de Hudson Andrade, e Batista, de Carlos Correia Santos. Há
vários anos, Cabrali também desenvolve pesquisa sobre a rabeca na Marujada de
Quatipuru, cidade do interior da Amazônia. Também integra o grupo Lapidação
Poética.
Também acadêmico do curso de Música da UEPA,
Alberson Alves é igualmente multi-instrumentista. Participa de projetos
musicais em Belém e Castanhal. Atou em espetáculos cênicos como “Acorde
Margarida”, de Correia Santos, e “Cantata Gloriosa”, de Hudson Andrade.
Um dos mais atuantes nomes da atual literatura amazônica, Carlos Correia
Santos é poeta, contista, romancista e dramaturgo. Já venceu vários prêmios
dentro e fora do Brasil. Suas peças já foram traduzidas para o francês e
espanhol. Importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (que
interpretou a síndica do humorístico "Toma La, Dá Cá", de Miguel
Falabella, exibido na TV Globo), já assinaram direção de suas obras. É também
autor de “Velas na Tapera” (romance vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir), “Senhora
de Todos os Passos” (romance vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais 2011),
“Nu Nery” (dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Literatura), “Ópera Profano”
(dramaturgia vencedora do Prêmio Literário Cidade de Manaus), “Batista”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Edições Culturais) e do livro de poemas
“Poeticário”. Foi o criador, coordenador e apresentador das programações de
fomento à leitura “Café com Verso e Prosa”, “Café com Leituras” e “Estrada de
Letras Sarau Viajante”. Ao lado de Gerlando Santana, realiza o projeto “Sou Rio
de Letras”, que leva leituras aos ribeirinhos da Amazônia.
FICHA TÉCNICA:
O TRIO
Carlos Correia Santos (violão de nylon, violino e recitação)
Júnior Cabrali (violão nylon, rabeca, percussão e vocais)
Alberson Alves (violão de aço, cavaquinho e vocais)
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES
Carlos Correia Santos: criação
poética
Júnior Cabrali: direção musical, arranjos
Alberson Alves: direção vocal, arranjos
Hudson Andrade: direção cênica
Brends Nunes: fotos divulgação
Parla Página: Assessoria e conteúdos
OUÇAM ALGUNS EXPERIMENTOS
DO VERSIVOX NOS LINKS ABAIXO
POEMA PARA PEDIR PERDÃO:
BALADA QUE NINGUÉM ESCUTA:
ELE PORQUE CORREU PORQUE CARCOMIA:
https://soundcloud.com/carloscorreiasantos/versivox-ele-correu-porque
VEM AÍ A PRIMEIRA FESTA PARAENSE DA POESIA
SOBRE O EVENTO
A Companhia Teatral Nós Outros, o Coletivo Parla Palco e Parla Página – Produção de Conteúdos, em parceria com o Sesc Boulevard e Instituto Cultural Extremo Norte, apresentam a Primeira Festa Paraense da Poesia. No Brasil, o 14 de março é celebrado como o Dia do Poeta e da Poesia. A data é uma homenagem ao dia em que nasceu Castro Alves. Comemorar é preciso! Poetas, músicos, leitores... A Musa chama a todos para viver e aplaudir o lirismo! Que a noite seja imensa e a alma voe mais vasta! Evoé!
A PROGRAMAÇÃO
18h às 18h20 – Performance “Versos de um Zé”, com André Ponce de Leão
18h30 às 19h20 – Projeto Rota Intercâmbio com Sidney Nicéas (Recife) e poeta do Instituto Cultural Extremo Norte (Pará): interação com poetas na plateia, convidados de Belém, Marabá, Paragominas e Marajó.
Mediação: Hudson Andrade.
19h30 – Espetáculo Sarau Versivox com Carlos Correia Santos, Júnior Cabrali e Alberson Alves
20h20 – Sessão coletiva de autógrafos com autores da Giostri, Extremo Norte e demais editoras
TODA A PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA. CONVIDAMOS, PORÉM, O PÚBLICO A DOAR LIVROS JÁ LIDOS PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS RIBEIRINHOS DENTRO DO PROJETO SOU RIO DE LETRAS! PARTICIPE!
A Companhia Teatral Nós Outros, o Coletivo Parla Palco e Parla Página – Produção de Conteúdos, em parceria com o Sesc Boulevard e Instituto Cultural Extremo Norte, apresentam a Primeira Festa Paraense da Poesia. No Brasil, o 14 de março é celebrado como o Dia do Poeta e da Poesia. A data é uma homenagem ao dia em que nasceu Castro Alves. Comemorar é preciso! Poetas, músicos, leitores... A Musa chama a todos para viver e aplaudir o lirismo! Que a noite seja imensa e a alma voe mais vasta! Evoé!
A PROGRAMAÇÃO
18h às 18h20 – Performance “Versos de um Zé”, com André Ponce de Leão
18h30 às 19h20 – Projeto Rota Intercâmbio com Sidney Nicéas (Recife) e poeta do Instituto Cultural Extremo Norte (Pará): interação com poetas na plateia, convidados de Belém, Marabá, Paragominas e Marajó.
Mediação: Hudson Andrade.
19h30 – Espetáculo Sarau Versivox com Carlos Correia Santos, Júnior Cabrali e Alberson Alves
20h20 – Sessão coletiva de autógrafos com autores da Giostri, Extremo Norte e demais editoras
TODA A PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA. CONVIDAMOS, PORÉM, O PÚBLICO A DOAR LIVROS JÁ LIDOS PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS RIBEIRINHOS DENTRO DO PROJETO SOU RIO DE LETRAS! PARTICIPE!
SOU RIO DE LETRAS FAZ A LITERATURA NAVEGAR PELOS RIOS DA AMAZÔNIA
Projeto leva leituras para ribeirinhos que vivem nas ilhas nos
arredores de Belém
Coordenada pelo estudante de jornalismo Gerlando Santana e pelo
escritor Carlos Correia Santos, iniciativa democratiza acesso ao livro.
Os
livros se transformando em barcos capazes de fazer navegar pelos sonhos e pelas
descobertas leitores que não moram nos núcleos urbanos da Amazônia. Esse é o
mote principal do PROJETO | SOU RIO DE LETRAS. Idealizada pelo estudante de
jornalismo Gerlando Santana,
a iniciativa conta com a participação do poeta, contista, romancista e
dramaturgo Carlos Correia Santos.
A ideia é simples, mas os efeitos potencialmente multiplicadores. “A proposta é
levar o escritor para as localidades ribeirinhas com o intuito de fazê-lo ler
seus livros, ao vivo e em cores, em eventos abertos ao grande público. Além das
obras do escritor-leitor, arrecadamos também livros doados por outros autores
que serão entregues nas comunidades com o intuito de criar ou fomentar
bibliotecas locais”, explica Gerlando.
Escolhido
para ser o escritor-leitor do projeto, Carlos Correia se diz honrado e
positivamente provocado pelo desafio: “A ideia do Gerlando é simplesmente linda
e eu me sinto muito feliz por ter sido escolhido por ele para seguir nessa
jornada poética por nossos rios, furos, igarapés, levando leitura. Fico ainda
mais feliz porque não vou sozinho. Estamos levando conosco a obra de outros
colegas. A imagem que se desenha já é pura poesia. Imaginem só: nós, os livros,
o público escutando as leituras e a paisagem amazônica a nossa volta.
Fantástico”. O empreendimento conta com o apoio da Giostri Editora,
que doará exemplares para serem lidos e doados às comunidades, Gran Cargo,
que transportará os livros e de Parla Página – Produção de
Conteúdos, que
faz a assessoria de comunicação.
ESTREIA
O
primeiro pouso do SOU RIO DE LETRAS aconteceu no dia 19 de janeiro de 2013,
na Ilha de São Mateus na divisa dos municípios de Mocajuba e Cametá na região
do baixo Tocantins. A emoção provocada pela expedição marcou profundamente
Carlos Correia Santos. O escritor relata: "Vivi aquela que certamente foi
uma das mais colossais experiências sensoriais que já passei na vida. Saímos de
Belém por volta das 13h. Foram mais ou menos cinco horas de carro até Mocajuba
(passando por pontes, balsas, tudo). Chegamos a Mocajuba quando o dia já se
despedia. Estávamos sendo esperados por um pequeno barco a motor, mas pequeno
mesmo. A nossa frente, a imensidão do rio Tocantins. Um verdadeiro mar de
ondulações doces. No que íamos entrando no barco, a luz em Mocajuba foi embora.
Então, ali estávamos, seis pessoas no pleno escuro da Amazônia, num barquinho e
o compromisso de atravessar a correnteza imensa até chegar ao braço de rio,
entre a floresta, onde ficava a casa da tia Antônia, na qual faríamos pouso
para realizar nosso empreendimento na manhã seguinte. Atravessar o mundo
indomável de águas do Tocantins, num pequeno barco no meio do infinito da
noite... uau... isso foi de fazer o fôlego voar. Colossal. Lindo. Comovedor. O
mistério do negror das árvores nas margens, afastando-se mais e mais. O mundo
virando água, água e só água. Acima de nós um céu furioso, nublado, o vento
frio nos abraçando. Vivemos, meus caros conterrâneos amazônidas, num dos mais
poderosos lugares do mundo. A vastidão da paisagem nos enverga, nos humilha de
modo mágico, a nos fazer entender o quão mínimos somos. Um sopro a mais e todos
nós éramos engolidos pela vastidão daquele rio. Que experiência bela. Sou
muito, muito mais paraense depois disso. Obrigado, Gerlando".
A
proposta é mesmo ousada. Segundo Santana, a meta é realizar as programações nas
localidades mais afastadas dos núcleos urbanos. “Achamos isso importante porque
são justamente esses lugares que mais precisam ver chegar ações assim. Regiões
próximas das cidades, acabam, de algum modo, mantendo contato com ações
culturais. Queremos chegar naqueles pontos, muitas vezes, até o acesso é
difícil. É lá que o livro precisa estar também. Porque a boa leitura não tem
fronteiras”. Os escritores que quiserem doar livros para serem entregues nas
comunidades que receberão a iniciativa podem entrar em contato com a assessoria
da ação através do email parlapagina@gmail.com
PROTAGONISTAS
Além
das rodadas de leituras públicas, o projeto vai além. O SOU RIO DE LETRAS
também conta com a participação ativa dos ribeirinhos. Os moradores são
convidados a também se tornarem narradores públicos, contando durante a
programação causos e lendas da região. A meta é celebrar e solidificar a
tradição oral que marca e diferencia o imaginário amazônico.
Gerlando
e Carlos fazem questão de frisar que toda a ação é realizada sem qualquer
patrocínio oficial. “Decidi arregaçar as mangas e partir para o fazer. Convidei
o Carlos, ele topou, estou produzindo as viagens e assim nós vamos”, frisa
Santana. Correia completa: “Tenho deixado de esperar pelo poder público já há
bastante tempo. Nunca fui o tipo de artista que só sai de casa para atuar com
plena cobertura de patrocínios. Não. Enquanto a gente espera por editais, os
dramas sociais se acirram. Se algum empresário quiser se somar ao projeto será
evidentemente bem vindo. Mas não vamos esperar por nada. Não dá para esperar.
Temos que ir encontrar os leitores agora, nesse momento”.
SOBRE O ESCRITOR-LEITOR
Um
dos mais atuantes nomes da atual literatura amazônica, Carlos Correia Santos
venceu o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e
2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte
Petrobras de Circulação Nacional (2006) e duas vezes o Edital Seleção Brasil em
Cena do Centro Cultural Banco do Brasil (2007 e 2011). Incluídos no Catálogo da
Dramaturgia Brasileira, de Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio
Shell), seus textos já foram apresentados em Belém, São Luís, Natal, Recife,
Camaçari, Piracicaba, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Teve
espetáculos selecionados no Edital Caixa Cultural nos anos de 2008 e 2009. Em
2009, venceu a categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com o Numero Um No
Reino de Numesmópolis”, do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo
Ministério da Educação.
Suas
peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas
brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico
"Toma La, Dá Cá", de Miguel Falabella, exibido na TV Globo), já
assinaram direção de suas obras. Carlos Correia Santos é também autor de “Velas
na Tapera” (romance vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir), “Senhora de Todos os
Passos” (romance vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais 2011), “Nu Nery”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Literatura), “Ópera Profano”
(dramaturgia vencedora do Prêmio Literário Cidade de Manaus), “Batista”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Edições Culturais) e do livro de poemas
“Poeticário”. Foi Secretário do Sistema de Bibliotecas do Estado do Pará,
coordenador do programa de ações preparatórias para a Feira Pan-Amazônica do
Livro e, ainda, o criador, coordenador e apresentador das programações de
fomento à leitura “Café com Verso e Prosa”, “Café com Leituras” e “Estrada de
Letras Sarau Viajante”.
SERVIÇO: Interessados
em fazer doações de livros podem entrar em contato através do email:
parlapagina@gmail.com
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