quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
VERSIVOX - VERSOS, SOM, VOZ: POESIA
Um sarau no qual o
poema é tocado e a palavra é o grande instrumento
Desenvolvido por Carlos Correia Santos, Júnior
Cabrali e Alberson Alves, projeto propõe um novo modo de declamar versos.
Um grupo litero-musical criado para celebrar a Poesia.
Jograis modernos. Artistas que fazem as palavras se deitarem na cama da música
de forma instigante. Violões, rabecas, percussões e outros instrumentos a
serviço único dos versos. Tudo isso é o
projeto Versivox, desenvolvido pelo poeta Carlos Correia Santos e pelos
musicistas Júnior Cabrali e Alberson Alves. Uma experimentação na qual
recitações de poemas são acompanhadas por melodias próprias. Sempre composições
autorais.
A ideia é simples, mas foge do lugar comum. Bases
sonoras são criadas para emoldurar a declamação dos poemas. Essas bases têm
feições diversas. Podem usar instrumentos de corda e percussão. Podem ser valer
de samples. Ou podem também ter apenas a estrutura de arranjos vocais. Tudo com
intuito único dar mais valor e mais colorido às estrofes recitadas.
“Estamos fazendo um estudo que se situa no limite
entre o show musical e a declamação poética. Mais que tudo, no entanto, é um
projeto para celebrar o Poema. Somos recitadores”, explica Correia que, com
esse empreendimento, está trazendo ao público outra faceta: “Pela primeira vez,
estou subindo ao palco para recitar poemas e tocar. Estudei violão, violino e
flauta por vários anos. Estava na hora de colocar tudo isso a serviço da arte dos
versos”.
Carlos explica ainda que a proposta do Versivox é
mostrar que saraus de poesia podem ter uma feição diferenciada, contemporânea.
“Queremos, muito abusadamente, fazer o grande público se reaproximar da
recitação poética. Nosso compromisso é mostrar que os saraus de poemas podem
ser plugados, cênicos. Nosso desejo é ter nas plateias gente de toda idade.
Especialmente os jovens, que andam tão distantes da arte das letras”.
COMPROMISSO SOCIAL
O Versivox tem ainda um compromisso sociocultural. Todas
as apresentações do grupo estarão atreladas ao PROJETO | SOU RIO DE LETRAS, que
levará leituras aos ribeirinhos da região Amazônica. Os espectadores que forem
assistir o Versivox serão convidados a doar livros já lidos que serão doados às
escolas das comunidades das ilhas.
OS INTEGRANTES
Dono de vasta experiência artística, com prática em
diversos instrumentos, Júnior Cabrali é acadêmico do Curso de Música a UEPA e
diretor musical da Companhia Teatral Nós Outros. No teatro, já conduziu a
composição e execução de trilhas para diversos espetáculos, como O Glorioso
Auto do Cristo Rei, de Hudson Andrade, e Batista, de Carlos Correia Santos. Há
vários anos, Cabrali também desenvolve pesquisa sobre a rabeca na Marujada de
Quatipuru, cidade do interior da Amazônia. Também integra o grupo Lapidação
Poética.
Também acadêmico do curso de Música da UEPA,
Alberson Alves é igualmente multi-instrumentista. Participa de projetos
musicais em Belém e Castanhal. Atou em espetáculos cênicos como “Acorde
Margarida”, de Correia Santos, e “Cantata Gloriosa”, de Hudson Andrade.
Um dos mais atuantes nomes da atual literatura amazônica, Carlos Correia
Santos é poeta, contista, romancista e dramaturgo. Já venceu vários prêmios
dentro e fora do Brasil. Suas peças já foram traduzidas para o francês e
espanhol. Importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (que
interpretou a síndica do humorístico "Toma La, Dá Cá", de Miguel
Falabella, exibido na TV Globo), já assinaram direção de suas obras. É também
autor de “Velas na Tapera” (romance vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir), “Senhora
de Todos os Passos” (romance vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais 2011),
“Nu Nery” (dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Literatura), “Ópera Profano”
(dramaturgia vencedora do Prêmio Literário Cidade de Manaus), “Batista”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Edições Culturais) e do livro de poemas
“Poeticário”. Foi o criador, coordenador e apresentador das programações de
fomento à leitura “Café com Verso e Prosa”, “Café com Leituras” e “Estrada de
Letras Sarau Viajante”. Ao lado de Gerlando Santana, realiza o projeto “Sou Rio
de Letras”, que leva leituras aos ribeirinhos da Amazônia.
FICHA TÉCNICA:
O TRIO
Carlos Correia Santos (violão de nylon, violino e recitação)
Júnior Cabrali (violão nylon, rabeca, percussão e vocais)
Alberson Alves (violão de aço, cavaquinho e vocais)
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES
Carlos Correia Santos: criação
poética
Júnior Cabrali: direção musical, arranjos
Alberson Alves: direção vocal, arranjos
Hudson Andrade: direção cênica
Brends Nunes: fotos divulgação
Parla Página: Assessoria e conteúdos
OUÇAM ALGUNS EXPERIMENTOS
DO VERSIVOX NOS LINKS ABAIXO
POEMA PARA PEDIR PERDÃO:
BALADA QUE NINGUÉM ESCUTA:
ELE PORQUE CORREU PORQUE CARCOMIA:
https://soundcloud.com/carloscorreiasantos/versivox-ele-correu-porque
VEM AÍ A PRIMEIRA FESTA PARAENSE DA POESIA
SOBRE O EVENTO
A Companhia Teatral Nós Outros, o Coletivo Parla Palco e Parla Página – Produção de Conteúdos, em parceria com o Sesc Boulevard e Instituto Cultural Extremo Norte, apresentam a Primeira Festa Paraense da Poesia. No Brasil, o 14 de março é celebrado como o Dia do Poeta e da Poesia. A data é uma homenagem ao dia em que nasceu Castro Alves. Comemorar é preciso! Poetas, músicos, leitores... A Musa chama a todos para viver e aplaudir o lirismo! Que a noite seja imensa e a alma voe mais vasta! Evoé!
A PROGRAMAÇÃO
18h às 18h20 – Performance “Versos de um Zé”, com André Ponce de Leão
18h30 às 19h20 – Projeto Rota Intercâmbio com Sidney Nicéas (Recife) e poeta do Instituto Cultural Extremo Norte (Pará): interação com poetas na plateia, convidados de Belém, Marabá, Paragominas e Marajó.
Mediação: Hudson Andrade.
19h30 – Espetáculo Sarau Versivox com Carlos Correia Santos, Júnior Cabrali e Alberson Alves
20h20 – Sessão coletiva de autógrafos com autores da Giostri, Extremo Norte e demais editoras
TODA A PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA. CONVIDAMOS, PORÉM, O PÚBLICO A DOAR LIVROS JÁ LIDOS PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS RIBEIRINHOS DENTRO DO PROJETO SOU RIO DE LETRAS! PARTICIPE!
A Companhia Teatral Nós Outros, o Coletivo Parla Palco e Parla Página – Produção de Conteúdos, em parceria com o Sesc Boulevard e Instituto Cultural Extremo Norte, apresentam a Primeira Festa Paraense da Poesia. No Brasil, o 14 de março é celebrado como o Dia do Poeta e da Poesia. A data é uma homenagem ao dia em que nasceu Castro Alves. Comemorar é preciso! Poetas, músicos, leitores... A Musa chama a todos para viver e aplaudir o lirismo! Que a noite seja imensa e a alma voe mais vasta! Evoé!
A PROGRAMAÇÃO
18h às 18h20 – Performance “Versos de um Zé”, com André Ponce de Leão
18h30 às 19h20 – Projeto Rota Intercâmbio com Sidney Nicéas (Recife) e poeta do Instituto Cultural Extremo Norte (Pará): interação com poetas na plateia, convidados de Belém, Marabá, Paragominas e Marajó.
Mediação: Hudson Andrade.
19h30 – Espetáculo Sarau Versivox com Carlos Correia Santos, Júnior Cabrali e Alberson Alves
20h20 – Sessão coletiva de autógrafos com autores da Giostri, Extremo Norte e demais editoras
TODA A PROGRAMAÇÃO TEM ENTRADA FRANCA. CONVIDAMOS, PORÉM, O PÚBLICO A DOAR LIVROS JÁ LIDOS PARA SEREM DISTRIBUÍDOS AOS RIBEIRINHOS DENTRO DO PROJETO SOU RIO DE LETRAS! PARTICIPE!
SOU RIO DE LETRAS FAZ A LITERATURA NAVEGAR PELOS RIOS DA AMAZÔNIA
Projeto leva leituras para ribeirinhos que vivem nas ilhas nos
arredores de Belém
Coordenada pelo estudante de jornalismo Gerlando Santana e pelo
escritor Carlos Correia Santos, iniciativa democratiza acesso ao livro.
Os
livros se transformando em barcos capazes de fazer navegar pelos sonhos e pelas
descobertas leitores que não moram nos núcleos urbanos da Amazônia. Esse é o
mote principal do PROJETO | SOU RIO DE LETRAS. Idealizada pelo estudante de
jornalismo Gerlando Santana,
a iniciativa conta com a participação do poeta, contista, romancista e
dramaturgo Carlos Correia Santos.
A ideia é simples, mas os efeitos potencialmente multiplicadores. “A proposta é
levar o escritor para as localidades ribeirinhas com o intuito de fazê-lo ler
seus livros, ao vivo e em cores, em eventos abertos ao grande público. Além das
obras do escritor-leitor, arrecadamos também livros doados por outros autores
que serão entregues nas comunidades com o intuito de criar ou fomentar
bibliotecas locais”, explica Gerlando.
Escolhido
para ser o escritor-leitor do projeto, Carlos Correia se diz honrado e
positivamente provocado pelo desafio: “A ideia do Gerlando é simplesmente linda
e eu me sinto muito feliz por ter sido escolhido por ele para seguir nessa
jornada poética por nossos rios, furos, igarapés, levando leitura. Fico ainda
mais feliz porque não vou sozinho. Estamos levando conosco a obra de outros
colegas. A imagem que se desenha já é pura poesia. Imaginem só: nós, os livros,
o público escutando as leituras e a paisagem amazônica a nossa volta.
Fantástico”. O empreendimento conta com o apoio da Giostri Editora,
que doará exemplares para serem lidos e doados às comunidades, Gran Cargo,
que transportará os livros e de Parla Página – Produção de
Conteúdos, que
faz a assessoria de comunicação.
ESTREIA
O
primeiro pouso do SOU RIO DE LETRAS aconteceu no dia 19 de janeiro de 2013,
na Ilha de São Mateus na divisa dos municípios de Mocajuba e Cametá na região
do baixo Tocantins. A emoção provocada pela expedição marcou profundamente
Carlos Correia Santos. O escritor relata: "Vivi aquela que certamente foi
uma das mais colossais experiências sensoriais que já passei na vida. Saímos de
Belém por volta das 13h. Foram mais ou menos cinco horas de carro até Mocajuba
(passando por pontes, balsas, tudo). Chegamos a Mocajuba quando o dia já se
despedia. Estávamos sendo esperados por um pequeno barco a motor, mas pequeno
mesmo. A nossa frente, a imensidão do rio Tocantins. Um verdadeiro mar de
ondulações doces. No que íamos entrando no barco, a luz em Mocajuba foi embora.
Então, ali estávamos, seis pessoas no pleno escuro da Amazônia, num barquinho e
o compromisso de atravessar a correnteza imensa até chegar ao braço de rio,
entre a floresta, onde ficava a casa da tia Antônia, na qual faríamos pouso
para realizar nosso empreendimento na manhã seguinte. Atravessar o mundo
indomável de águas do Tocantins, num pequeno barco no meio do infinito da
noite... uau... isso foi de fazer o fôlego voar. Colossal. Lindo. Comovedor. O
mistério do negror das árvores nas margens, afastando-se mais e mais. O mundo
virando água, água e só água. Acima de nós um céu furioso, nublado, o vento
frio nos abraçando. Vivemos, meus caros conterrâneos amazônidas, num dos mais
poderosos lugares do mundo. A vastidão da paisagem nos enverga, nos humilha de
modo mágico, a nos fazer entender o quão mínimos somos. Um sopro a mais e todos
nós éramos engolidos pela vastidão daquele rio. Que experiência bela. Sou
muito, muito mais paraense depois disso. Obrigado, Gerlando".
A
proposta é mesmo ousada. Segundo Santana, a meta é realizar as programações nas
localidades mais afastadas dos núcleos urbanos. “Achamos isso importante porque
são justamente esses lugares que mais precisam ver chegar ações assim. Regiões
próximas das cidades, acabam, de algum modo, mantendo contato com ações
culturais. Queremos chegar naqueles pontos, muitas vezes, até o acesso é
difícil. É lá que o livro precisa estar também. Porque a boa leitura não tem
fronteiras”. Os escritores que quiserem doar livros para serem entregues nas
comunidades que receberão a iniciativa podem entrar em contato com a assessoria
da ação através do email parlapagina@gmail.com
PROTAGONISTAS
Além
das rodadas de leituras públicas, o projeto vai além. O SOU RIO DE LETRAS
também conta com a participação ativa dos ribeirinhos. Os moradores são
convidados a também se tornarem narradores públicos, contando durante a
programação causos e lendas da região. A meta é celebrar e solidificar a
tradição oral que marca e diferencia o imaginário amazônico.
Gerlando
e Carlos fazem questão de frisar que toda a ação é realizada sem qualquer
patrocínio oficial. “Decidi arregaçar as mangas e partir para o fazer. Convidei
o Carlos, ele topou, estou produzindo as viagens e assim nós vamos”, frisa
Santana. Correia completa: “Tenho deixado de esperar pelo poder público já há
bastante tempo. Nunca fui o tipo de artista que só sai de casa para atuar com
plena cobertura de patrocínios. Não. Enquanto a gente espera por editais, os
dramas sociais se acirram. Se algum empresário quiser se somar ao projeto será
evidentemente bem vindo. Mas não vamos esperar por nada. Não dá para esperar.
Temos que ir encontrar os leitores agora, nesse momento”.
SOBRE O ESCRITOR-LEITOR
Um
dos mais atuantes nomes da atual literatura amazônica, Carlos Correia Santos
venceu o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e
2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005), o Prêmio Funarte
Petrobras de Circulação Nacional (2006) e duas vezes o Edital Seleção Brasil em
Cena do Centro Cultural Banco do Brasil (2007 e 2011). Incluídos no Catálogo da
Dramaturgia Brasileira, de Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio
Shell), seus textos já foram apresentados em Belém, São Luís, Natal, Recife,
Camaçari, Piracicaba, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Teve
espetáculos selecionados no Edital Caixa Cultural nos anos de 2008 e 2009. Em
2009, venceu a categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com o Numero Um No
Reino de Numesmópolis”, do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo
Ministério da Educação.
Suas
peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas
brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico
"Toma La, Dá Cá", de Miguel Falabella, exibido na TV Globo), já
assinaram direção de suas obras. Carlos Correia Santos é também autor de “Velas
na Tapera” (romance vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir), “Senhora de Todos os
Passos” (romance vencedor do Prêmio IAP de Edições Culturais 2011), “Nu Nery”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Literatura), “Ópera Profano”
(dramaturgia vencedora do Prêmio Literário Cidade de Manaus), “Batista”
(dramaturgia vencedora do Prêmio IAP de Edições Culturais) e do livro de poemas
“Poeticário”. Foi Secretário do Sistema de Bibliotecas do Estado do Pará,
coordenador do programa de ações preparatórias para a Feira Pan-Amazônica do
Livro e, ainda, o criador, coordenador e apresentador das programações de
fomento à leitura “Café com Verso e Prosa”, “Café com Leituras” e “Estrada de
Letras Sarau Viajante”.
SERVIÇO: Interessados
em fazer doações de livros podem entrar em contato através do email:
parlapagina@gmail.com
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