A professora me apresenta: “Leonardo, esse aqui é o Carlos Correia Santos, que você tanto estudou para fazer a apresentação da Gincana Literária aqui em Barcarena”. E o menino de oito anos, que até então sorria largamente, fica pálido, perde toda a ação e me encara, perplexo. Silêncio. Somente seu olhar sobre mim num misto de completa incredulidade e encantamento. E a professora insiste: “É ele, sim, Leonardo. Pode acreditar. Eu não disse que ele vinha. É ele”. Eu sorrio. Estou talvez mil vezes mais encantado que ele. O olhar de fascínio sobre mim é de me fazer comover por mil séculos. Então, pergunto: “Posso dar um abraço em você e tirar uma foto?”. A resposta de Leonardo sai numa voz embargada: “Sim, claro que sim”. Ele olha de novo para professora. Ainda parece não acreditar. E ela repete: “É ele, Leo. Eu não disse que ele era de verdade? É ele!”. Assim, sob a redoma de toda aquela emoção, eu e Leonardo tiramos essa foto ultra mega bela.
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