Hoje, dia 16 de dezembro de 2011, vivi um dia que vai durar para sempre. Na minha alma, na minha verve, na minha emoção. Carro, barco, mais um pouco de carro e chego à Escola Santa Sofia, em Barcarena, cidade na região das ilhas em frente a Belém. Colégio com estrutura simples, necessitada de muito amparo. Mas um lugar com uma viga mestra capaz de sustentar o mundo: amor. Chego ao colégio pelas mãos da professora Izanhe Trindade e sou recebido por dez, quinze, vinte crianças iluminadas. Anjos que me cercaram, abraçaram-me com poesia e beleza e simplesmente não queriam mais me largar. Milhões de beijos, milhões de “eu te amo”. A escola inteira pára. Tenho que ficar na sala de leitura porque a confusão é grande. Todos querem chegar próximo, conversar com o primeiro escritor que os visita, que eles conhecem de perto. Sim, tudo isso, toda essa enxurrada de afeto foi iniciada graças aos meus contos infanto-juvenis. Os guris passaram meses lendo meus textos. Conhecem quase todos de cor. Meu Deus, Minha Santinha de Nazaré, minha Santa Eulália... Foi uma manhã para sempre. Dessas de realimentar a alma. Muito, muito amor. Amor vindo do mais puro porto: o coração da infância.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
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