sábado, 17 de março de 2012

ACORDE MARGARIDA - A DIFÍCIL MISSÃO DE DAR VIDA A UM MUSICAL NORTISTA


Inspirado na memória da musicista Margarida Schivasappa, o espetáculo “Acorde Margarida” aposta em um desafiador gênero teatral.
A tarefa é árdua: unir em cena canto, dança e ainda as falas e ações de um texto dramatúrgico. O desafio fica ainda maior quando o pano de fundo para tudo isso é o compromisso com o resgate histórico. No palco do teatro Cláudio Barradas, em Belém, desde a quinta-feira, o espetáculo “Acorde Margarida” assumiu todos os esses riscos. A aposta num musical plenamente nortista (texto, equipe e enredo focados na cultura local) é um compromisso com a superação de vários obstáculos. Já na estreia o caloroso aplauso da plateia comprovou que o empenho parece valer a pena. Escrito por Carlos Correia Santos, com direção geral de Hudson Andrade e direção musical de Reginaldo Viana, a peça traz para os holofotes a memória de Margarida Schivasappa, célebre professora de canto e artes cênicas que revolucionou a cultura amazônica. A produção segue em cartaz até o domingo, dia 18, sempre às 20h.

“Nosso primeiro grande desafio foi chegar a um elenco que pudesse dar vida às exigências de um musical. A grande questão é que não temos uma formação de atores na região voltada para essa completude: cantar, atuar e dançar”, explica Hudson. Até mesmo a produção de textos desse gênero, em Belém, é ainda escassa. “Sou um dos poucos autores locais que se dedica a esse segmento de forma mais detida. A escrita de um musical requer caminhos e técnicas bastante próprias e, claro, difíceis”, conta Carlos Correia, que estudou violino por vários anos. O dramaturgo já teve outros musicais seus montados com bastante sucesso, como o polêmico Ópera Profano, dirigido por Gual Didimo e Haroldo França, e Theodoro, encenado pelo Grupo Palha, com direção de Paulo Santana.

Para que as dificuldades fossem ultrapassadas, o elenco de “Acorde Margarida” entregou-se, ao longo de três meses, a extensos ensaios, que incluíram preparação vocal e corporal. “Nós nos dedicamos a uma estratégia especial para realizar essa montagem. Foi preciso pesquisar o corpo desses atores, o que eles tinham a ofertar. E a partir do material por eles indicado, as partituras dos movimentos foram sendo criadas”, revela Waldete Brito, a coreografa da produção.

Nas apresentações, a trilha, composta por canções autorais, é executada ao vivo pelos músicos Zé Neto e Leoci Medeiros. Para Reginaldo Viana, a experiência com esse trabalho ressalta a importância da mescla de linguagens para enriquecer a carreira dos artistas locais. “Penso que isso nos mostra os novos rumos nos quais precisamos apostar aqui na região Norte”.

RECEPTIVIDADE

O que foi mostrado no palco na estreia parece, de fato, ter agradado o público. “Estou encantado. Acho que é um trabalho que merece ser levado para outros espaços, circular por outras cidades. A equipe está de parabéns”, exalta o universitário Pedro Maurício Campos.

Livremente inspirado no acervo do pesquisador Antonio Pantoja, “Acorde Margarida” tem no elenco Maíra Monteiro, Fernanda Barreto, Juliana Porto e Tiago de Pinho. A assistência de direção é de Luciana Porto. A assistência de direção musical de Zé Neto. Coreografias de Waldete Brito. Cenário e figurinos de Neder Charone. Luz de Sônia Lopes e fotos de divulgação de Brends Nunes e Frederico Mendonça. A peça é uma realização da Companhia Teatral Nós Outros com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Apoio cultural Grupo RBA, Band, Funtelpa, EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança, Giostri Editora, Gráfica D´Avila, INCRA, Produtora Nova, Escritório de Advocacia Vidinha Sarmento & Lisboa, alunos de Jornalismo da Faculdade Ipiranga e A Casa da Atriz. Quem assina a assessoria de comunicação e a criação de conteúdo do projeto é a Parla Página.

Serviço: O espetáculo “Acorde Margarida” segue em cartaz até o dia 18, domingo, no Teatro Cláudio Barradas, sempre às 20h. Ingressos: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 a meia.




Musical reúne canto, dança e dramaturgia para contar traços da trajetória de uma das maiores damas da Cultura Nortista.

Foram três meses de intensos trabalhos. Criação dramatúrgica, musical, coreográfica. Leituras dramáticas, aulas de canto, preparação corporal. Tudo para atender a uma reivindicação da memória: resgatar traços do legado de uma das mais notáveis damas da arte nortista. A missão de redespertar o grande público para a importância da professora de música e teatro Margarida Schivasappa é o grande mote do espetáculo “Acorde Margarida”, que estreia nesta quinta-feira, às 20h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas. A produção ficará em cartaz até o dia 18 (domingo), sempre no mesmo horário.

Escrita por Carlos Correia Santos, a peça é livremente inspirada nos relatos e documentos reunidos pelo pesquisador Antônio Pantoja ao longo de vários anos. A montagem tem direção geral de Hudson Andrade, direção musical de Reginaldo Viana, assistência de direção de Luciana Porto e assistência de direção musical de Zé Neto. No elenco, Maíra Monteiro, Tiago de Pinho, Fernanda Barreto e Juliana Porto. Participação especial de Leoci Medeiros. As coreografias são de Waldete Brito. A cenografia e figurino foram criados por Neder Charone. A luz tem assinatura de Sônia Lopes. As fotos de divulgação são de Brends Nunes e Frederico Mendonça.

A realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. A montagem conta ainda com apoio cultural do Grupo RBA, Band, Funtelpa, EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança, Giostri Editora, Gráfica D´Avila, INCRA, Produtora Nova, Escritório de Advocacia Vidinha Sarmento & Lisboa, alunos de Jornalismo da Faculdade Ipiranga e A Casa da Atriz. Quem assina a assessoria de comunicação e a criação de conteúdo do projeto é a Parla Página.

DEPOIMENTOS

De acordo com o dramaturgo, a ideia de trazer para a cena o legado de Margarida ganhou reforço graças a dois marcos. “Estamos comemorando, em 2012, os 25 anos do teatro do Centur, que tem o nome de Schivasappa, e os 125 anos de Heitor Villa Lobos, o grande mestre, mentor e incentivador da nossa famosa professora. O palco se abre para que o público descubra, entenda e divulgue a relevância desta artista pioneira e desbravadora. Precisamos olhar para os grandes nomes do nosso passado para que possamos entender o valor que tem nossa cultura. Para que consigamos entender que construímos uma História rica, que nos torna raros”, afirma Carlos Correia.

Para o diretor, ao lado da aposta no resgate memorialístico, “Acorde Margarida” representa um passo artístico importante. “A oportunidade de fazer esse trabalho me permite a experiência nova de dirigir um musical, ampliando minha área de atuação profissional. Além disso, estamos valorizando os talentos locais. E, claro, é especialmente significativo valorizar nosso patrimônio histórico-cultural”, afirma Hudson Andrade.

A peça investe numa criação musical autoral. As letras criadas por Correia para o texto foram musicadas por Reginaldo Viana e Zé Neto. O primeiro, além de coordenar toda a concepção das partituras, também atuou exatamente como Margarida Schivasappa atuava. Viana se dedicou a moldar e aperfeiçoar os recursos vocais do elenco ao longo dos meses de ensaio. Um trabalho detido e delicado. “A experiência na direção musical deste trabalho traz consigo a reflexão sobre a importância de unir as linguagens artísticas num único espetáculo. Vejo nisso um caminho novo e sedutor para a formação de plateia”.

Artista com larga experiência nos palcos, a atriz Maíra Monteiro afirma estar vivendo um momento especial com a produção: “Eu me sinto gratificada por poder mostrar aos paraenses fragmentos significativos da nossa História e trazer luzes para a memória de uma artista que foi tão dedicada a divulgação da cultura paraoara. Estou feliz por poder ajudar os meus conterrâneos a lembrarem que temos uma bela História. Devemos lembrar disso para que o presente, quando virar passado, também não seja esquecido”.

Os demais membros da equipe também comemoram a chegada da peça aos palcos. A atriz e cantora Fernanda Barreto explica: “O Acorde Margarida é o primeiro musical que faço. Acredito que a repercussão será grande”. Juliana Porto confessa: “Estou me sentindo honrada por dar voz e vivenciar a trajetória de Margarida”. Prestigiada iluminadora teatral, Sônia Lopes dá sua opinião: “Este trabalho está sendo um desafio. Eu me alimento de pesquisas. E é relevante poder divulgar essa artista que ficou no anonimato, obscurecida”. Leoci Medeiros, que fará intervenções sonoras na encenação pontua: “Fiquei feliz com o convite para participar do projeto, especialmente por se tratar de uma homenagem a essa mulher tão crucial para a cultura na Amazônia”.

DESDOBRAMENTOS

Para dar maior amplitude ao empreendimento de reavivar a memória de Schivasappa, a produção do espetáculo escolheu apostar em caminhos variados. O primeiro foi o suporte literário. A dramaturgia do musical foi transformada em livro pela editora paulista Giostri. A publicação será vendida nas sessões. “Também vamos sortear para o público alguns exemplares. A ideia é fazer com o espectador vá para casa com Margarida”, conta o diretor. O acervo reunido por Antônio Pantoja também está sendo transformado em livro que será editado pela Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. A peça, aliás, circulará por vários palcos de Belém até ser apresentada na reabertura do teatro do Centur que, nesse momento, está em reforma.

As redes sociais também se tornaram ferramentas valiosas. No blog do espetáculo, é possível acessar posts sobre o cenário cultural dos anos 30 e 40 e dados sobre nomes fundamentais que ladearam Schivasappa, como Villa Lobos, Getúlio Vargas e Paschoal Carlos Magno. No Facebook, os internautas acompanham informações sobre os bastidores da peça e o Twitter potencializa as demais ferramentas.

OS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

Blog: http://acorde-margarida.blogspot.com

Página no Facebook: http://www.facebook.com/#!/pages/Acorde-Margarida/368239086528239

Twitter: @acordmargarida

Vídeos no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=5JZilGsZqoU
http://www.youtube.com/watch?v=u8og4iXymv8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=nSo8urAgP9I&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=8sgNih_wpL0&feature=youtu.be

Serviço: A primeira temporada de Acorde Margarida acontece de 15 a 18 de março, no teatro Cláudio Barradas, com sessões sempre às 20h. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Informações: 8167-3835


BIOGRAFIA – MARGARIDA SCHIVASAPPA

Os acordes de uma dama
que acordou a Amazônia

Musicista, entusiasta do teatro, ativista social. Vários sãos os timbres que podem definir as partituras em que a professora, regente e diretora cênica Margarida Schivasappa ditou sua vida. Nascida em Belém do Pará no dia 10 de novembro de 1895, filha de Henrique e Corina da Costa Schivasappa, a célebre dama nortista é responsável por capítulos pioneiros. Foi a difusora na Amazônia do método de educação musical conhecido como canto orfeônico. Vivamente defendida no Brasil por Heitor Villa-Lobos nos anos 30 e 40, a técnica nascida na Europa usava o ensino de conhecimentos musicais como ferramenta de socialização, integração e exaltação ao civismo. As apresentações de canto orfeônico mobilizavam milhares de pessoas (especialmente estudantes) em eventos públicos, realizados em amplos ambientes, como estádios. Apoiado por Getúlio Vargas, Villa-Lobos empenhou-se em tornar essa metodologia corrente e regeu históricas apresentações orfeônicas que congregavam multidões.

Descendente de artistas ligados aos palcos, Margarida estudou no famoso instituto Carlos Gomes e obteve bolsa para fazer aperfeiçoamento no Conservatório de Canto Orfeônico, no Rio de Janeiro. Tornou-se a primeira paraense diplomada por este instituto. No concorrido e prestigiado centro de ensinos musicais, foi aluna do próprio Villa-Lobos, ganhando do maestro graus máximos nas avaliações a que foi submetida. Provas de execução musical, técnica vocal, solfejo, ritmo. Schivasappa destacou-se e conquistou o respeito de seus mestres, passando a ser, ela própria, mestre na arte de ensinar.

De volta às terras amazônicas, fomentou o ensino do canto orfeônico de modo intenso, dedicado e apaixonado. A exemplo do que propunha seu grande mentor, o criador das Bachianas, realizou na capital paraense memoráveis apresentações orfeônicas. A mais notória de todas aconteceu no dia 06 de setembro de 1939. Num dos principais monumentos paisagísticos de Belém, a ajardinada Praça da República, reuniu mil e quinhentos alunos da rede pública de ensino e os fez cantar de forma única.

Margarida também semeou importantes bases para artes cênicas na região Norte. De braços dados a relevantes nomes nacionais, como Paschoal Carlos Magno, apoiou vivamente os atores amadores e participou da fundação do histórico Teatro do Estudante. Foi professora de nomes ímpares, como Lúcio Mauro. Em sua carreira por entre as cenas, dirigiu inúmeros espetáculos que iluminaram palcos consagrados como o Theatro da Paz. Seu ferrenho empenho em incentivar os jovens a amarem as artes, especialmente as cênicas, rendeu-lhe aplausos de ícones nacionais, como Bibi Ferreira e Henriette Morineau.

Preocupada com arte do bem estar nos seus campos mais vastos, Schivasappa também atuou em frentes humanitárias importantes. Foi, por exemplo, a introdutora da Sociedade Pestalozzi na região Norte. Hoje, seu nome batiza um dos mais importantes teatros de Belém, a grande sala de espetáculos da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, tablado que já acolheu importantes personalidades de todo o mundo. Nomes dessa magnitude não podem jamais ganhar a surdina do esquecimento. Afinal, os acordes de Margarida continuam ecoando e fazendo acordar o melhor da herança cultural brasileira.

PEÇA CELEBRA 125 ANOS DE VILLA LOBOS CONTANDO HISTÓRIA DE BRILHANTE ALUNA DO MAESTRO

Espetáculo traz para o palco a trajetória de Margarida Schivasappa, artista que difundiu na Amazônia o legado do lendário músico brasileiro
Nos idos de 1945, pela primeira vez, o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, dirigido, no Rio de Janeiro, por Heitor Villa Lobos, recebia uma aluna vinda da misteriosa Amazônia. Uma brilhante musicista com nome de flor. Margarida Schivasappa foi uma das mais destacadas pupilas do criador das Bachianas. A trajetória da artista, sua relação com o maestro e seu decisivo papel na difusão do canto orfeônico na região Norte compõem o enredo do musical ACORDE MARGARIDA, que terá sua primeira temporada em Belém, de 15 a 18 de março. A peça é mais uma produção do premiado dramaturgo paraense Carlos Correia Santos. Realização da Companhia Teatral Nós Outros, o trabalho tem direção geral de Hudson Andrade, direção musical de Reginaldo Viana, assistência de direção de Luciana Porto e assistência de direção musical de Zé Neto. No elenco, Maíra Monteiro, Tiago de Pinho, Fernanda Barreto, Juliana Porto e Leoci Medeiros. As coreografias são de Waldete Brito. A cenografia e figurino foram concebidos por Néder Charone e a luz é criação de Sônia Lopes.

Elogiada por ícones da cultura nacional, como Bibi Ferreira, Henriette Morineau e Pschoal Carlos Magno, Margarida protagonizou um histórico notável junto a Villa Lobos. Recebeu do mestre grau máximo em execução musical, técnica vocal, solfejo, ritmo e assumiu com coragem e ousadia a missão de popularizar em terras amazônicas o ideal educacional defendido ferrenhamente pelo maestro e pelo então Presidente Getúlio Vargas. “A luta que Villa Lobos empreendeu para tornar o canto orfeônico uma ferramenta pedagógica motivou a primeira grande revolução educacional do Brasil. A técnica se tornou um disciplina curricular e trouxe o estudo musical para dentro da sala de aula de forma pioneira. As apresentações de canto orfeônico eram atos cívicos que reuniam verdadeiramente milhares de alunos em grandes espaços públicos. Villa Lobos regeu eventos desse segmento que se tornaram memoráveis. Margarida trouxe essa técnica para Amazônia e, assim, contribuiu para a formação de gerações e gerações de musicistas”, explica Carlos.

A dramaturgia de Correia despertou atenção nacional. A peça está sendo lançada em livro pela Giostri Editora, de São Paulo. Para a construção do texto, o dramaturgo usou como livre fonte de inspiração o acervo do pesquisador nortista Antônio Pantoja que, ao longo de duas décadas, reuniu um precioso manancial de documentos sobre as relações que Schivasappa travou com Villa Lobos, Getúlio Vargas e outras grandes personalidades.

NA INTERNET

Grande homenagem à memória de uma época fundamental para os rumos da cultura brasileira, o projeto do musical ACORDE MARGARIDA mantêm um Blog com textos sobre Villa Lobos, canto orfeônico e demais temas ligados ao universo de Schivasappa. A produção usa também o Facebook, o Twitter e o Youtube como estratégias de difusão e divulgação “A ideia é mostrar que as mídias sociais, mecanismos tão contemporâneos, podem também funcionar como disseminadores de informações sobre outros períodos histórico-culturais relevantes, como aquele em que viveram Margarida e seu famoso professor. No ano em que o maestro completaria 125 anos, estamos fazendo com que as novas gerações ligadas na internet conheçam melhor seu legado”. (Os links estão abaixo)

ACORE MARGARIDA tem incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves onde se encontra um teatro batizado com o nome de Margarida Schivasappa. Uma das mais importantes da região Norte, a casa de espetáculos comemora 25 anos de fundação em 2012. O musical de Carlos Correia Santos conta ainda com apoio cultural do Grupo RBA, Funtelpa, EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança, Giostri Editora, Gráfica D´Avila, INCRA, Produtora Nova, Escritório de Advocacia Vidinha Sarmento & Lisboa, alunos de Jornalismo da Faculdade Ipiranga e A Casa da Atriz. Quem assina a assessoria de comunicação e a criação de conteúdo do projeto é a Parla Página.

OS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

Blog: http://acorde-margarida.blogspot.com

Página no Facebook: http://www.facebook.com/#!/pages/Acorde-Margarida/368239086528239

Twitter: @acordmargarida

Vídeos no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=5JZilGsZqoU

http://www.youtube.com/watch?v=u8og4iXymv8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=nSo8urAgP9I&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=HKX6sQhOvdg

Serviço: A primeira temporada de ACORDE MARGARIDA acontece de 15 a 18 de março, no teatro Cláudio Barradas, em Belém, com sessões sempre às 20h

MÍDIAS SOCIAIS DIVULGAM MUSICAL SOBRE MARGARIDA SCHIVASAPPA


Ferramentas de divulgação do musical ACORDE MARGARIDA fazem internautas mergulharem em curiosidades dos anos dourados

Ferramentas modernas da mídia ajudando a dar visibilidade ao universo cultural dos anos 30 e 40. Recursos atuais de comunicação oferecendo suporte para a arte de um outro tempo. Essa é a experiência que a produção do espetáculo ACORDE MARGARIDA está vivendo. As mídias sociais estão atuando como peças de divulgação do espetáculo de forma diversificada e original. O empreendimento tem o incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves.

Escrita por Carlos Correia Santos, com direção geral de Hudson Andrade e direção musical de Reginaldo Viana, a peça traz para a cena o legado de Margarida Schivasappa, artista que difundiu na Amazônia o canto orfeônico e colaborou para a implantação do Teatro do Estudante na região Norte. A ativista cultural foi aluna de Heitor Villa-Lobos e amiga de Paschoal Carlos Magno, dois nomes fundamentais para a cena artística brasileira. O musical terá sua primeira temporada em Belém entre os dias 15 e 18 de março, no Teatro Universitário Claudio Barradas. A magia do poderoso universo dos anos 30 e 40, no qual está mergulhado o enredo da montagem, tem sido difundida pelo Facebook, twitter e pela blogsfera. A assessoria de conteúdo do espetáculo criou caminhos midiáticos específicos para partilhar com o público informações não apenas sobre os bastidores da peça, mas também sobre o contexto das décadas em que viveu Schivasappa.

OS SUPORTES

No blog do projeto, é possível ler posts sobre os célebres artistas e personalidades que influenciaram Margarida e influíram em sua trajetória. O internauta fica, assim, conhecendo um pouco da biografia de Villa-Lobos, Getúlio Vargas e Paschoal Carlos Magno. Além disso, tem-se a oportunidade de compreender a efervescência que marcou os chamados anos de ouro. O leitor descobre o que era a técnica do canto orfeônico, como a revolução do rádio mudou os rumos da Arte Brasileira e quais nomes conquistavam legiões de fãs. É possível também ler depoimentos de notáveis, como Bibi Ferreira.

No Facebook, os internautas acompanham detalhes da montagem. Informações técnicas, releases, coberturas de apresentações são publicadas na página do espetáculo. O Youtube acolhe os vídeos produzidos sobre e para o musical. O twitter atua como catalizador das demais mídias, difundindo os posts de cada uma.

E o projeto ganhou um reforço especial. Alunos de jornalismo da Faculdade Ipiranga adotaram a produção como base para trabalhos de experimentações midiáticas. A partir da peça, equipes vão criar produtos para internet (como uma web rádio com foco na música dos 30 e 40) e para suporte audiovisual (vídeos informativos e clipes para as canções originais da peça).

ACORDE MARGARIDA tem em seu elenco Maíra Monteiro, Tiago de Pinho, Fernanda Berreto e Juliana Porto. Participação especial de Leoci Medeiros. A Assistência de direção é de Luciana Porto e a assistência de direção musical, de Zé Neto. A cenografias e figurinos são assinados por Néder Charone. As coreografias foram criadas por Waldete Brito. A luz é de Sônia Lopes. A peça é uma realização da Companhia Teatral Nós Outros, com apoio cultural de Grupo RBA e Band, Funtelpa, EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança, Giostri Editora, Gráfica D´Avila, INCRA, Produtora Nova, Escritório de Advocacia Vidinha Sarmento & Lisboa, alunos de Jornalismo da Faculdade Ipiranga e A Casa da Atriz. Quem realiza a assessoria de comunicação e a elaboração de conteúdo do projeto é a Parla Página

OS ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

Blog: http://acorde-margarida.blogspot.com

Página no Facebook: http://www.facebook.com/#!/pages/Acorde-Margarida/368239086528239

Twitter: @acordmargarida

Vídeos no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=5JZilGsZqoU

http://www.youtube.com/watch?v=u8og4iXymv8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=nSo8urAgP9I&feature=related

Serviço: A primeira temporada de ACORDE MARGARIDA acontece de 15 a 18 de março, no teatro Cláudio Barradas, com sessões sempre às 20h.

MUSICAL SOBRE MARGARIDA SCHIVASAPPA CHEGARÁ AO PALCO


A memória em torno de uma das mais importantes damas da cultura amazônica está por subir aos palcos. Livremente inspirada no acervo do pesquisador Antônio Pantoja, a peça Acorde Margarida promete trazer para mais próximo do público curiosidades e detalhes sobre a trajetória de Margarida Schivasappa, musa cultural que hoje dá nome a um importante teatro da capital paraense. Escrito por Carlos Correia Santos, com direção geral de Hudson Andrade, direção musical de Reginaldo Viana, assistência de direção de Luciana Porto e assistência de direção musical de Zé Neto, o espetáculo une canto, dança e lirismo. As coreografias têm assinatura de Waldete Brito e a realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. A montagem conta ainda com apoio cultural do Grupo RBA, Funtelpa, EKO Estratégias em Comunicação, Espaço Experimental de Dança, Giostri Editora, Gráfica D´Avila, INCRA, Produtora Nova, Escritório de Advocacia Vidinha Sarmento & Lisboa, alunos de Jornalismo da Faculdade Ipiranga e A Casa da Atriz. Quem assina a assessoria de comunicação e a criação de conteúdo do projeto é a Parla Página.

A produção deve ser apresentada numa leitura dramática no dia 25 de fevereiro, no hall de entrada do Centur, como parte das comemorações pelos 25 anos do teatro Schivasappa, e depois entra em temporada formal de 15 a 18 de março, no Teatro Cláudio Barradas. A ideia é que o espetáculo circule por vários palcos da capital e do interior até ganhar apresentação especial na reabertura do teatro da Fundação Tancredo Neves, atualmente em reforma.

O elenco conta com Maíra Monteiro, Tiago de Pinho, Juliana Porto e Fernanda Barreto. O suporte musical é feito por Reginaldo Viana, Zé Neto e Leoci Medeiros. A cenografia e figurinos são assinados por Néder Charone e a iluminação é de Sônia Lopes.

“A criação desta dramaturgia só foi possível graças à gentileza do pesquisador Antônio Pantoja, que me permitiu ter acesso ao vasto material documental que ele vem reunindo sobre Margarida ao longo de muitos anos. Esse material está sendo transformado em livro, uma grande e completa biografia. E a peça se inspira nesse acervo para poetizar no palco o legado de Schivasappa”, conta o autor, Carlos Correia. E o dramaturgo explica ainda que duas edições estão a caminho. “Além da biografia do Pantoja, cujo processo de edição está sendo encaminhado pelo Centur, a dramaturgia também será lançada em livro, mas pela editora Giostri, de São Paulo. No final das contas, isso tudo representa grandes ganhos para o resgate da trajetória dessa relevante senhora das cenas e dos acordes”.

ENREDO

A metáfora é a grande senha usada pelo enredo de Acorde Margarida para abrir as portas do universo em torno da grande dama do canto e do teatro nortista. No concorrido e abarrotado DMP (Departamento da Memória Pública), chega um pedido urgente e aflito. Um ofício anônimo implora: por favor, resgatem o legado de Margarida Schivasappa. O atrapalhado despachante que recebe a solicitação fica angustiado. Mas quem, afinal, é essa senhora? Só lhe resta pedir a ajuda de sua superiora, a apática e estranha Madame Memê. O problema é que nem ela sabe quem é a tal Margarida. Tudo fica muito mais complicado quando duas senhoras surgem no DMP afirmando que são Margarida Schivasappa.

Mas qual das duas fala a verdade? E por que toda essa confusão está acontecendo? Uma grande e provocativa metáfora sobre o esquecimento que aprisiona o legado de artistas fundamentais para a História Cultural do Brasil: esse é o diapasão que afina o musical Acorde Margarida, mais um texto do premiado dramaturgo Carlos Correia Santos que revira os baús do ontem para trazer de volta à luz a obra de grandes mestres. Aluna de Villa Lobos, destacada por Getúlio Vargas e saudada por Bibi Ferreira, Margarida Schivasappa atuou decisivamente para o crescimento da arte cênica na região Norte. Foi uma das fundadoras do Teatro do Estudante, disseminou a técnica do Canto Orfeônico e ajudou na chegada da Fundação Pestalozzi ao Pará.

Serviço: Acorde Margarida, um musical de Carlos Correia Santos, livremente inspirado na pesquisa de Antônio Pantoja. Direção geral de Hudson Andrade, direção musical de Reginaldo Viana, coreografias de Waldete Brito. Realização da Companhia Teatral Nós Outros com incentivo da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves. Mais informações pelo fone 8167-3835, pelo blog http://acordemargarida.blogspot.com e através do Twitter @acordmargarida

VEJA OS VÍDEOS DO ESPETÁCULO:

http://www.youtube.com/watch?v=5JZilGsZqoU

http://www.youtube.com/watch?v=u8og4iXymv8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=nSo8urAgP9I&feature=related