Escrito por Carlos Correia Santos, novo espetáculo da Nós Outros traz o ator Hudson Andrade no papel de um ícone histórico amazônico.
Um ator e um grande desafio: encarnar no palco o polêmico e histórico Cônego Batista Campos. Esta é a missão que Hudson Andrade decidiu tomar para si. O ator dará corpo e voz ao inquieto sacerdote, jornalista e ativista político no espetáculo BATISTA. Escrita por Carlos Correia Santos, a peça terá sua primeira temporada nos dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de maio, sempre às 20h30, no Sesc Boulevard, com entrada franca. Em cena, os conflitos, o carisma, o poder de oratória e as angustias de um personagem decisivo para a memória política e cultural amazônica, apontado com um dos grandes mentores da Cabanagem. Agora em 2012, esse mítico nortista completaria 230 anos.
A montagem tem consultoria de direção de Adriana Cruz, concepção de luz de Sônia Lopes, fotografias de Brends Nunes e Frederico Mendonça, trilha sonora original de Júnior Cabrali e participação especial da cantora e atriz Cacau Novais. A realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com apoio cultural da Unipop, Espaço Experimental de Dança, Revista Pará Mais, Gráfica D´Mazon e Sesc Boulevard. O texto de Correia venceu em 2008 o Prêmio IAP de Edições Culturais e foi publicado em livro em São Paulo pela Giostri Editora.
SINOPSE
BATISTA traz para o palco traços da vida e do legado ideológico de um dos maiores revolucionários da História Brasileira, o Cônego Batista Campos, mentor de uma das maiores revoluções populares da América Latina, a Cabanagem. O espetáculo usa a estrutura das missas para mergulhar nos perturbadores e instigantes episódios da biografia do religioso.
SOBRE BASTISTA CAMPOS
João Batista Gonçalves Campos, ou apenas Cônego Batista Campos, é, com certeza, um desses personagens que resignificam o tempo. Nascido na Vila do Acará no ano de 1782, abriu as bíblias da inquietação e conseguiu com que o povo amazônico transformasse em luta a oração por liberdade. Sacerdote, advogado e jornalista, esteve envolvido em episódios fundamentais para construção da identidade paraense. Foi redator e diretor do primeiro jornal da Amazônia, alicerçou as bases da adesão do Pará à Independência (consolidada em 15 de agosto de 1823) e tornou-se o grande idealizador, mentor e doutrinador de um dos maiores levantes populares brasileiros: a Cabanagem. Célebres e impressionantes são várias passagens de sua biografia. Um dos acontecimentos mais lendários de sua trajetória é aquele em que foi amarrado à boca de um canhão pelo Capitão John Pascoe Greenfell. A ideia era intimidar os aliados do rebelde e calar o movimento de oposição à política vigente. O Cônego não se dobrou. Libertou-se e manteve-se um implacável guerreiro contra o status quo. Difamado, humilhado e caçado ferrenhamente pelas matas da região, permaneceu um inigualável líder até sua prematura morte em 31 de dezembro de 1834. Ao fazer a barba em condições precárias, o revolucionário cortou uma espinha carnal. Como estava escondido na selva e não podia contar com medicamentos devidos, viu seu ferimento gangrenar e agonizou até o óbito. Seu falecimento às vésperas da consolidação da Cabanagem é tido como uma das razões para o insucesso da rebelião. O Cônego teria levado consigo para o túmulo o plano político que poderia ter glorificado os intentos cabanos.
Serviço: BATISTA. Uma obra de Carlos Correia Santos. Com Hudson Andrade. Participação especial: Cacau Novais. Consultoria de direção: Adriana Cruz. Uma realização da Companhia Teatral Nós Outros. Sesc Boulevard, dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de maio, sempre às 20h30. Entrada franca.
VIDEO RELEASE:
http://youtu.be/ziXmisFxVi4
Um ator e um grande desafio: encarnar no palco o polêmico e histórico Cônego Batista Campos. Esta é a missão que Hudson Andrade decidiu tomar para si. O ator dará corpo e voz ao inquieto sacerdote, jornalista e ativista político no espetáculo BATISTA. Escrita por Carlos Correia Santos, a peça terá sua primeira temporada nos dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de maio, sempre às 20h30, no Sesc Boulevard, com entrada franca. Em cena, os conflitos, o carisma, o poder de oratória e as angustias de um personagem decisivo para a memória política e cultural amazônica, apontado com um dos grandes mentores da Cabanagem. Agora em 2012, esse mítico nortista completaria 230 anos.
A montagem tem consultoria de direção de Adriana Cruz, concepção de luz de Sônia Lopes, fotografias de Brends Nunes e Frederico Mendonça, trilha sonora original de Júnior Cabrali e participação especial da cantora e atriz Cacau Novais. A realização é da Companhia Teatral Nós Outros, com apoio cultural da Unipop, Espaço Experimental de Dança, Revista Pará Mais, Gráfica D´Mazon e Sesc Boulevard. O texto de Correia venceu em 2008 o Prêmio IAP de Edições Culturais e foi publicado em livro em São Paulo pela Giostri Editora.
SINOPSE
BATISTA traz para o palco traços da vida e do legado ideológico de um dos maiores revolucionários da História Brasileira, o Cônego Batista Campos, mentor de uma das maiores revoluções populares da América Latina, a Cabanagem. O espetáculo usa a estrutura das missas para mergulhar nos perturbadores e instigantes episódios da biografia do religioso.
SOBRE BASTISTA CAMPOS
João Batista Gonçalves Campos, ou apenas Cônego Batista Campos, é, com certeza, um desses personagens que resignificam o tempo. Nascido na Vila do Acará no ano de 1782, abriu as bíblias da inquietação e conseguiu com que o povo amazônico transformasse em luta a oração por liberdade. Sacerdote, advogado e jornalista, esteve envolvido em episódios fundamentais para construção da identidade paraense. Foi redator e diretor do primeiro jornal da Amazônia, alicerçou as bases da adesão do Pará à Independência (consolidada em 15 de agosto de 1823) e tornou-se o grande idealizador, mentor e doutrinador de um dos maiores levantes populares brasileiros: a Cabanagem. Célebres e impressionantes são várias passagens de sua biografia. Um dos acontecimentos mais lendários de sua trajetória é aquele em que foi amarrado à boca de um canhão pelo Capitão John Pascoe Greenfell. A ideia era intimidar os aliados do rebelde e calar o movimento de oposição à política vigente. O Cônego não se dobrou. Libertou-se e manteve-se um implacável guerreiro contra o status quo. Difamado, humilhado e caçado ferrenhamente pelas matas da região, permaneceu um inigualável líder até sua prematura morte em 31 de dezembro de 1834. Ao fazer a barba em condições precárias, o revolucionário cortou uma espinha carnal. Como estava escondido na selva e não podia contar com medicamentos devidos, viu seu ferimento gangrenar e agonizou até o óbito. Seu falecimento às vésperas da consolidação da Cabanagem é tido como uma das razões para o insucesso da rebelião. O Cônego teria levado consigo para o túmulo o plano político que poderia ter glorificado os intentos cabanos.
Serviço: BATISTA. Uma obra de Carlos Correia Santos. Com Hudson Andrade. Participação especial: Cacau Novais. Consultoria de direção: Adriana Cruz. Uma realização da Companhia Teatral Nós Outros. Sesc Boulevard, dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de maio, sempre às 20h30. Entrada franca.
VIDEO RELEASE:
http://youtu.be/ziXmisFxVi4
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