Espectadores partilham suas impressões sobre peça montada pelo Grupo Cênico da Fundação Curro Velho
“Adoro espetáculos que me fazem sonhar. Tenho 40 anos e gosto de me sentir novamente um menino diante de trabalhos que falem de magia e encanto”. Com essas palavras quase mágicas o funcionário público Emerson Ferreira define suas impressões sobre “Ludique”, montagem que o Grupo Cênico do Curro Velho volta a apresentar esta semana. Criada por Carlos Correia Santos e vencedora do Prêmio Funarte de Dramaturgia, a peça cumpre as últimas sessões de sua primeira temporada em Belém nesta quarta e quinta, às 20h, no anfiteatro da Praça da República, e nesta sexta, no mesmo horário, só que na sede da Fundação Curro Velho, no Telégrafo. A encenação tem direção de Soraia Pinheiro com assessoria artística de Marluce Oliveira. A produção é assinada por Ester de Souza e a coordenação geral é de Maridete Daibes.
Jean Lucas, estudante secundarista de 17 anos, prestigiou o espetáculo na primeira semana da temporada e afirma ter se surpreendido: “Eu estava passando pela praça e resolvi parar. O que me chamou a atenção, primeiro, foi o colorido, o clima circense. Quando comecei a ouvir a mensagem que estava sendo passada, fiquei vidrado. Achei muito bacana”. O enredo de Correia mistura circo e teatro para tentar explicar ao público, de forma metaforizada, como nascem as montagens teatrais. Luana Silva, também estudante, de 22 anos, reforça: “Os atores, em cena, falam sobre como são feitos e para que servem os figurinos, as maquiagens e os cenários das peças. É muito bonito”.
Universitário, Otoniel Azevedo, 23 anos, exalta a iniciativa de ofertar entretenimento de qualidade de forma gratuita. “Também fui surpreendido pela apresentação. Eu estava seguindo para pegar meu ônibus quando vi a movimentação da peça. Fiquei e assisti até o fim. Dou parabéns a idéia de apresentar trabalhos assim, de graça, em um espaço público tão importante como a Praça da República”. A primeira temporada está sendo encerrada, mas outros estudantes terão a oportunidade de conferir um pouco do trabalho. No próximo dia 20, cenas da peça serão apresentadas durante uma homenagem que o escritor Carlos Correia Santos receberá num evento cultural da Escola Ulisses Guimarães.
A TRAMA
No enredo da montagem feita pelo Curro Velho para “Ludique”, dois Autores Confusos precisam criar uma peça infantil. Mas eles estão em apuros, pois o público já chegou e nada está pronto. Eles simplesmente perderam a memória, esqueceram de como se mostra, na ribalta, uma bela história. Na platéia, duas Meninas e dois Meninos misteriosos decidem ajudar o autor usando uma encantada palavra: Ludique! Coisas surpreendentes passam a acontecer e a peça vai nascendo. Surgem criaturas fantásticas como as Luzes Acrobáticas, os Magos do Figurino, os Malabaristas de Coração, o Senhor Cena Cenário e seus Construtores.
Para a Fundação Curro Velho, o texto de Correia propicia mergulhos em dois níveis, conforme explica Maridete Daibes. “O primeiro é a aposta numa obra criada para estimular a preservação da encantaria que gira em torno do próprio teatro. Ludique é um espetáculo metalingüístico que explica como nascem as peças teatrais. E os personagens que conduzem a trama são inspirados no universo surreal. Um hibridismo de linguagem que resulta em encantamento”. O segundo nível no qual o espetáculo investe é também estratégico. “Trata-se do interesse em oferecer empreendimentos culturais de qualidade para o público infantil. A arte-educação é premissa que precisa ser defendida. Cumprir esse papel junto às crianças e adolescentes significa formação socialmente responsável de platéias futuras”, conclui Maridete.
Serviço: “Ludique”, de Carlos Correia Santos. Obra vencedora do Prêmio Funarte de Dramaturgia 2005. Com Grupo Cênico da Fundação Curro Velho. Anfiteatro da Praça da República. Dias 15 e 16 (quarta e quinta), às 20h. Apresentação especial no prédio sede da Fundação Curro Velho, no dia 17(sexta), às 20h.
“Adoro espetáculos que me fazem sonhar. Tenho 40 anos e gosto de me sentir novamente um menino diante de trabalhos que falem de magia e encanto”. Com essas palavras quase mágicas o funcionário público Emerson Ferreira define suas impressões sobre “Ludique”, montagem que o Grupo Cênico do Curro Velho volta a apresentar esta semana. Criada por Carlos Correia Santos e vencedora do Prêmio Funarte de Dramaturgia, a peça cumpre as últimas sessões de sua primeira temporada em Belém nesta quarta e quinta, às 20h, no anfiteatro da Praça da República, e nesta sexta, no mesmo horário, só que na sede da Fundação Curro Velho, no Telégrafo. A encenação tem direção de Soraia Pinheiro com assessoria artística de Marluce Oliveira. A produção é assinada por Ester de Souza e a coordenação geral é de Maridete Daibes.
Jean Lucas, estudante secundarista de 17 anos, prestigiou o espetáculo na primeira semana da temporada e afirma ter se surpreendido: “Eu estava passando pela praça e resolvi parar. O que me chamou a atenção, primeiro, foi o colorido, o clima circense. Quando comecei a ouvir a mensagem que estava sendo passada, fiquei vidrado. Achei muito bacana”. O enredo de Correia mistura circo e teatro para tentar explicar ao público, de forma metaforizada, como nascem as montagens teatrais. Luana Silva, também estudante, de 22 anos, reforça: “Os atores, em cena, falam sobre como são feitos e para que servem os figurinos, as maquiagens e os cenários das peças. É muito bonito”.
Universitário, Otoniel Azevedo, 23 anos, exalta a iniciativa de ofertar entretenimento de qualidade de forma gratuita. “Também fui surpreendido pela apresentação. Eu estava seguindo para pegar meu ônibus quando vi a movimentação da peça. Fiquei e assisti até o fim. Dou parabéns a idéia de apresentar trabalhos assim, de graça, em um espaço público tão importante como a Praça da República”. A primeira temporada está sendo encerrada, mas outros estudantes terão a oportunidade de conferir um pouco do trabalho. No próximo dia 20, cenas da peça serão apresentadas durante uma homenagem que o escritor Carlos Correia Santos receberá num evento cultural da Escola Ulisses Guimarães.
A TRAMA
No enredo da montagem feita pelo Curro Velho para “Ludique”, dois Autores Confusos precisam criar uma peça infantil. Mas eles estão em apuros, pois o público já chegou e nada está pronto. Eles simplesmente perderam a memória, esqueceram de como se mostra, na ribalta, uma bela história. Na platéia, duas Meninas e dois Meninos misteriosos decidem ajudar o autor usando uma encantada palavra: Ludique! Coisas surpreendentes passam a acontecer e a peça vai nascendo. Surgem criaturas fantásticas como as Luzes Acrobáticas, os Magos do Figurino, os Malabaristas de Coração, o Senhor Cena Cenário e seus Construtores.
Para a Fundação Curro Velho, o texto de Correia propicia mergulhos em dois níveis, conforme explica Maridete Daibes. “O primeiro é a aposta numa obra criada para estimular a preservação da encantaria que gira em torno do próprio teatro. Ludique é um espetáculo metalingüístico que explica como nascem as peças teatrais. E os personagens que conduzem a trama são inspirados no universo surreal. Um hibridismo de linguagem que resulta em encantamento”. O segundo nível no qual o espetáculo investe é também estratégico. “Trata-se do interesse em oferecer empreendimentos culturais de qualidade para o público infantil. A arte-educação é premissa que precisa ser defendida. Cumprir esse papel junto às crianças e adolescentes significa formação socialmente responsável de platéias futuras”, conclui Maridete.
Serviço: “Ludique”, de Carlos Correia Santos. Obra vencedora do Prêmio Funarte de Dramaturgia 2005. Com Grupo Cênico da Fundação Curro Velho. Anfiteatro da Praça da República. Dias 15 e 16 (quarta e quinta), às 20h. Apresentação especial no prédio sede da Fundação Curro Velho, no dia 17(sexta), às 20h.
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