O Ministro da Educação, Fernando Haddad, com alguns dos escritores premiados: Adriano Bitarães, Carlos Correia Santos, Alexandre Marinho, Carlos Almeida, Alaor Ignácio e uma nesga de Antônio Barreto
Fernando Haddad: parabéns aos escritores premiados
Os vencedores: Maria Amélia, Carlos Almeida, Carlos Correia Santos, José Luiz Tavares (Cabo Verde), Alexandre Marinho, Marco Catalão, Adriano Bitarães, Alaor Ignácio e Antônio Barreto
Nós com o Secretário de Educação Continuada, André Lázaro
Foto para tentar esquecer o nervosismo
Reunião para sabermos os detalhes do rigoroso cerimonial da Conferência da Unesco
Carlos Correia e um dos posters espalhados pela Conferência (todas as línguas, todos os idiomas, um só sonho: escrever)
Dias de grande emoção e concretização da certeza de que, independente dos versos ácidos que a vida por vezes traz, é mesmo a escrita o meu condão, a minha sina, o meu leito em que dormir e sempre acordar. Aqui, imagens do meu encontro com os demais vencedores do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação. Certame no qual fui selecionado na categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com o Número Um no Reino de Numesmópolis” (aqui no blog há mais informações sobre o concurso). Belém foi o cenário de nossa reunião. Recebemos nossos prêmios no encerramento da VI Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), organizada pela UNESCO.
O evento acontece de doze em doze anos e pela primeira vez foi sediado pela América do Sul. Chefes de Estado de mais de quinze países estavam no encontro.
Os demais colegas premiados me escolheram para ser o orador que representasse o grupo na solenidade. Que tensão, que responsabilidade. Um evento política e culturalmente importantíssimo. No palco em que eu subiria para discursar, secretários da Unesco, o Ministro da Educação. Sentada ao meu lado na platéia da plenária, a viúva do grande mestre Paulo Freire. Princesas, xeiques, tanta personalidade...
Abaixo, o discurso que fiz no púlpito da conferência:
A EMOÇÃO DE EDUCAR PALAVRAS
Carlos Correia Santos
Escrever significa educar palavras. Significa ensinar os vocábulos a entenderem a cartilha dos sentimentos. Quando um escritor soletra a palavra emoção ele quer que cada sílaba sua dê aulas de descobertas dentro da alma de um leitor. O empenho maior do real escritor é ensinar suas letras a lerem os mundos que habitam cada ser humano. Nós, vencedores do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, agradecemos a bela oportunidade de virarmos educadores de sonhos, de transformações, de espantos e de luzes. Tudo isso através do que escrevemos num momento em que jamais sonhávamos transformar, espantar e iluminar tão amplamente. É impossível trancar o contentamento ao sabermos que nossas páginas abrirão as portas da magia para neoleitores dos mais diversos cantos. Assim como alguém que se encanta ao descobrir o poder da leitura, nós, escritores premiados, nos encantamos por hoje entendermos precisamente que escrever significa educar palavras. Escrever significa educar palavras para que palavras nos eduquem.
O evento acontece de doze em doze anos e pela primeira vez foi sediado pela América do Sul. Chefes de Estado de mais de quinze países estavam no encontro.
Os demais colegas premiados me escolheram para ser o orador que representasse o grupo na solenidade. Que tensão, que responsabilidade. Um evento política e culturalmente importantíssimo. No palco em que eu subiria para discursar, secretários da Unesco, o Ministro da Educação. Sentada ao meu lado na platéia da plenária, a viúva do grande mestre Paulo Freire. Princesas, xeiques, tanta personalidade...
Abaixo, o discurso que fiz no púlpito da conferência:
A EMOÇÃO DE EDUCAR PALAVRAS
Carlos Correia Santos
Escrever significa educar palavras. Significa ensinar os vocábulos a entenderem a cartilha dos sentimentos. Quando um escritor soletra a palavra emoção ele quer que cada sílaba sua dê aulas de descobertas dentro da alma de um leitor. O empenho maior do real escritor é ensinar suas letras a lerem os mundos que habitam cada ser humano. Nós, vencedores do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, agradecemos a bela oportunidade de virarmos educadores de sonhos, de transformações, de espantos e de luzes. Tudo isso através do que escrevemos num momento em que jamais sonhávamos transformar, espantar e iluminar tão amplamente. É impossível trancar o contentamento ao sabermos que nossas páginas abrirão as portas da magia para neoleitores dos mais diversos cantos. Assim como alguém que se encanta ao descobrir o poder da leitura, nós, escritores premiados, nos encantamos por hoje entendermos precisamente que escrever significa educar palavras. Escrever significa educar palavras para que palavras nos eduquem.
2 comentários:
Tentar resumir o poeta Carlos, resgatá-lo de muitos prêmios,palcos, poemas,letras, é como tentar aprisionar as nuvens
que flutuam em sua vida.
Aqui (em fotos)um homem de gravata e terno, sob o foco de admirações, (o poeta) se abre em palavras e nós paramos, com a respiração suspensa em orgulho.
Parabéns, poeta Carlos Correa Santos.
Ronaldo Franco.
Ahhhhhhhh... fala sério! Que coisa é essa? Roubou de mim, foi? Maravilhoso! Posso emprestar no meu blog??? Beijos!
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